Pyr Marcondes
25 de setembro de 2020 - 6h55
O streaming mudou a TV, o cinema, a propaganda, a internet toda, dá para dizer. Está mudando o varejo e vem mudando, fortemente nos últimos 3 anos, mais ou menos, também a disputada arena dos games online em tempo real.
A mais recente batalha dessa guerra foi a estocada da Amazon, com o lançamento do seu serviço Luna+, que permite que os jogadores joguem sem gastar em consoles de jogos ou jogos caros, com uma assinatura de US$ 5,99 por mês durante o período de lançamento e que vem com jogos líderes de mercado como Resident Evil 7, Control e Panzer Dragoon. Compete diretamente com os já reinantes xCloud, da Microsoft, e o Stadia, do Google.
Esse mercado é estimado hoje em US$ 150 bilhões.
A Amazon é um adversário que ninguém deseja. Isso porque ela detém a maior operação de web services e cloud do planeta, a AWS, um dos mais bem sucedidos serviços de video streaming do mundo, o Amazon Prime, além de ser a maior plataforma de commerce e media commerce global.
Sua capacidade de distribuição e pulverização é poderosa e superior em relação a alguns dos seus arqui-inimigos.
Ela é proprietária ainda do Twich, plataforma de streaming para videos e gamers, que a companhia comprou anos atrás por US$ 1 bilhão, um soldado estratégico na defesa de posições nessa luta mercadológica. O Twitch também se tornou um ambiente altamente promissor para o in streaming marketing no mercado de live videos.
O Luna+ tem controle próprio e serviço de streaming que roda na TV, computador e no iPhone.
Sangue na tela no mercado de streaming games.