Animação em três dimensões e dois países
Diretor de 3D da NBC, Cleber Redondo fez carreira nos EUA, mas também quer expandir seu trabalho no mercado brasileiro
Diretor de 3D da NBC, Cleber Redondo fez carreira nos EUA, mas também quer expandir seu trabalho no mercado brasileiro
Meio & Mensagem
6 de janeiro de 2014 - 8h00
Por Aline Rocha
Diretor: Steven Spielberg
Hobby: esquiar
Filme: Frozen – Uma Aventura Congelante (Chris Buck e Jennifer Lee)
Músico: Hans Zimmer
Cleber Redondo é brasileiro, mas consolidou praticamente toda sua carreira nos Estados Unidos. Diretor de 3D do canal NBC, em Nova York, o profissional já ganhou um Emmy pelo trabalho Trash Industry, animação feita para um canal financeiro da rede que explicava o dinheiro por detrás da indústria do lixo.
Quando ainda morava no Brasil, Redondo trabalhou em agências como Salles Interamericana de Propaganda, McCann Erickson e JWT. Foi quando começou a direcionar sua carreira para a animação. Em 1988, se mudou para os EUA e fez mestrado na área pela New York University. Atualmente, é professor do mesmo curso na instituição.
Antes da NBC, Redondo foi diretor de animação da 20th Century Fox Television. Em seguida, abriu sua própria empresa, a Clever Image Animation Studio, que surgiu após ser convidado por Maurício de Sousa para introduzir os personagens da Turma da Mônica no mercado norte-americano. “Era uma coisa que eu precisava fazer, mas que não conflitasse com meus outros trabalhos”, lembra.
Depois, desligou-se da Fox para se dedicar à empresa pela qual realizou trabalhos para Walt Disney Company, CBN e Universal Studios, em Orlando. O profissional foi o responsável pela animação e parte gráfica da área Cat in a Hat, no parque da empresa na Flórida, e ainda continua a trabalhar com esses personagens. O diretor destaca, entre os trabalhos que fez, a animação Cosmic Collisions, para o planetário do Museu de História Natural de Nova York.
Com tantos anos no exterior, o profissional vê apenas uma diferença entre o mercado brasileiro e o norte-americano: a sustentabilidade do ofício. “Embora o mercado esteja balançado pela economia, sinto que aqui há um pouco mais de trabalho para o profissional da animação”, frisa. Agora, seu foco está em apresentar Os Frolickers aos brasileiros — personagens criados por ele que estarão disponíveis em DVD, jogos interativos e animações na internet. Para Redondo, a motivação nunca acaba. “Durmo entre quatro e cinco horas por dia e mantenho a sede de conseguir fazer coisas novas”, afirma.
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