Um toque de sentimento
Ricardo Furriel, vice-presidente de criação da Nova/SB, fala do interesse pela mudança de comportamento das pessoas, e não apenas pelas operações comerciais
Ricardo Furriel, vice-presidente de criação da Nova/SB, fala do interesse pela mudança de comportamento das pessoas, e não apenas pelas operações comerciais
Meio & Mensagem
7 de outubro de 2013 - 11h21
Por Bruna Molina
Filme: Taxi Driver (Martin Scorsese)
Time: Santos Futebol Clube
Livro: Ensaio Sobre a Cegueira (José Saramago)
CD: Double Espresso (Tony Levin)
Lugar: minha casa
Ricardo Furriel iniciou a carreira em comunicação, nos anos 1980, como estagiário. Na Standard Ogilvy & Mather, trabalhou com Aurelio Julianelli, que teve papel importante em sua formação. Na Fischer & Justus, atuou com Eduardo Fischer.
Nos quase oito anos de Publicis, todos os projetos foram realizados como diretor de criação. “Tive experiências com todos os cases da casa, principalmente a Nestlé, marca com a qual ganhamos notoriedade mundial, com reconhecimento tanto da Nestlé quanto da Publicis”, afirma.
Atualmente, é vice-presidente de criação da Nova/SB. “Tenho desenvolvido um trabalho de forma integrada com as equipes. Atuamos com a comunicação voltada ao interesse das pessoas, algo que toca os sentimentos e que faça diferença na vida de cada um”.
Dentre as campanhas, destaca a ação para a adoção e o não abandono de animais. “Gosto muito da diferença que fizemos num segmento que estava abandonado”, recorda. Outra campanha, do Homem Faixa, lembrava as pessoas de atravessarem na faixa de pedestres e os motoristas a pararem. Furriel diz que houve redução significativa de acidentes. Ainda nesse contexto, fez duas campanhas para a Organização Mundial da Saúde (OMS), contra o tabaco e a favor da doação de sangue. No vídeo contra o fumo, foi feita uma brincadeira com a “glamourização” da mulher com o cigarro. A repercussão foi mundial, exibida em 28 países.
Com grande interesse em discos de vinil, Furriel diz que nunca deixou de ter exemplares. “Acho legal que tenha saído muita coisa nova em vinil, inclusive relançamentos e novas prensagens de gravações de obras de artistas antigos. Só assim ouve-se música com prazer e atenção, e não como um som de fundo”, filosofa.
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