A maior rede digital de esportes no Brasil

24 de outubro de 2022 - 0h00

Até meados de 2020, a TV aberta detinha o monopólio do conteúdo esportivo. O torcedor tinha acesso somente ao que era oferecido a ele e as opções de comunicação para as marcas eram reduzidas. Foi essa oportunidade de crescimento do setor esportivo no online e marketing de influência que, há nove anos, deu origem a NWB.

Fred, do Desimpedidos, em evento no Grupo SBF, maior ecossistema de esportes do País, fortalecendo a relação com as marcas parceiras

Com mais de 246 milhões de visualizações mensais e 25 bilhões de views acumulados no YouTube, a empresa estimula a conversa entre agentes do esporte, criadores de conteúdo e torcedores. Por meio do investimento em canais digitais líderes do mercado de esportes, como Desimpedidos, Camisa 21, Passa a Bola, André Hernan, Corrida na Veia e Acelerados, e em canais afiliados em todas as principais plataformas sociais, a empresa cria soluções suportadas por dados, capazes de entregar estratégias que fortalecem o branding das marcas.

A agência é destaque, por sua expertise, na criação de séries originais. Segundo Rafael Grostein, general manager, o trabalho com as empresas que a procuram se estende em uma “construção conjunta, no sentido de entender como incluir marcas endêmicas e não endêmicas dentro das histórias de paixão e estímulo ao esporte”.

Foi questão de tempo até a descentralização das transmissões de futebol, impulsionada pelo digital, tornar-se um novo nicho de negócio entre as plataformas sociais. Para a NWB, é algo que ficou mais evidente em 2021 e 2022, mas que teve início anos antes. “A Meta encomendou, ainda em 2019, quatro séries originais para transmitir, com exclusividade, na sua ferramenta de vídeo vertical”, detalha Grostein. O resultado do projeto, com nome de Facebook Match, somou mais de 60 milhões de views.

Social commerce e dados
O maior interesse em plataformas cresce junto ao avanço do social commerce no mundo. Impulsionado principalmente pela pandemia, o modelo, tendência no marketing de influência, nada mais é que o comércio dentro das redes sociais.

Futparódias, Giu Araki e Futirinhas, criadores de conteúdo afiliados da TEIA NWB, que já tem mais de 700 membros

A entrada da NWB, em 2020, no Grupo SBF — que controla a Centauro, Fisia, OneFan, X3M e FitDance — reforça a inovação como oportunidade de negócio para agências, marcas e criadores. Para a companhia, a content techconstruiu um pilar de tecnologia orientado para captura de dados, à frente de uma lista de métricas com os principais indicadores de performance. “Oferecemos a monetização direta dos milhões de views mensais da rede, o que fortalece nossa atuação e abre espaço para a criação de produtos e serviços. Isso faz parte da estratégia de branding para marcas, gerando awareness qualitativo via inteligência de dados”, diz Grostein.

Em uma estrutura de content tech
Essa visão descolou a NWB de um estúdio de criação de conteúdo e a trouxe para uma estrutura robusta de content tech, o que possibilita uma maior eficiência na construção de narrativas e gera valor para as marcas e qualidade de conteúdo para a comunidade.

“O que une content tech ao social commerce são os dados. O dado de comportamento da audiência, diante de um conteúdo distribuído por meio de um creator, transforma-se em uma inteligência usada pelo social commerce para entreter a comunidade, ao mesmo tempo em que gera o impulso da conversão de venda a partir da conexão, confiança e influência desses talentos”, explica o general manager.

Um exemplo prático é o case “Veste a Garra”, da Nike com a NWB. Para afastar a imagem da camisa da seleção de fins políticos, a marca criou uma versão que remete à onça-pintada. Para o lançamento, a agência montou uma estratégia multiplataforma com criadores e canais, que montaram uma comunicação com linguagem alinhada para cada público. Obtiveram um alcance de mais de 21 milhões de contas, com engajamento de quase 3 milhões.

Outro case é o Nubank que, como patrocinador regional oficial da festa do futebol, vem fazendo estratégia de influência desde julho. Para o campeonato mundial de futebol, construíram conteúdo de entretenimento, como a Supercopa Desimpedidos e o Muleke Zika, projeto social que revela talentos das comunidades, e ativações que serão feitas em hubs de criação de conteúdo no Brasil e no Catar.

Desde julho, Nubank e NWB exploram conteúdo e ativações relacionados ao maior campeonato de futebol do mundo

TEIA NWB: aceleradora de talentos
Dentro dessa estrutura de negócio robusta, a TEIA NWB (abreviação de Tecnologia, Esporte, Influenciadores e Agenciamento) é uma unidade de negócio que atua como aceleradora de talentos e auxilia no processo de profissionalização, a fim de gerar valor de mercado para o conteúdo e a comunidade do criador esportivo. A área conta com mais de 700 nomes capazes de gerar valor de mercado para conteúdo e comunidades. Desde 2020, o número de criadores cadastrados na TEIA NWB cresceu 325%. Até o fim deste ano, a expectativa é contar com 800 influencers, ou seja, um aumento de 25%.

Sergio Gandolphi, diretor dessa unidade de negócio, ressalta que o trabalho da TEIA NWB começa antes mesmo da conexão entre influenciadores e marcas. “Iniciamos na esfera educativa, trazendo profissionalização por meio da cultura de dados e desenvolvimento de sua marca pessoal, com acolhimento de profissionais responsáveis pela construção e gerenciamento da comunidade online”, explica. Para isso, é feito um conhecimento técnico de produção de conteúdo e análise de métricas para cada plataforma social via algoritmo proprietário, o que permite a análise do desempenho do criador em comparação com a sua concorrência. Além disso, os talentos passam por workshops, bate-papos e reuniões com time de inteligência de conteúdo.

O maior diferencial da TEIA NWB para o talento está em sua preparação de carreira e colocação no ecossistema de negócios do esporte. Para os anunciantes, os benefícios estão no encontro das conexões mais certeiras entre marca e influencer de esporte em diferentes nichos. Isso possibilita que as empresas “descubram nomes que nem sempre são alavancados pelo algoritmo, mas que estão próximos da audiência e exercem influência, como gamers”, reforça Gandolphi.