Por igualdade de gênero, Heads abre consultoria

Bárbara Sacchitiello
31 de janeiro de 2017 - 8h38

(Crédito: Reprodução)

A equidade de gêneros e a posição da mulher em diversos contextos sociais estão no radar da Heads já há algum tempo. Signatária dos princípios de empoderamento feminino da ONU, a agência vem dedicando-se a pesquisas e análises que coloquem esses temas à luz do universo da comunicação. Essa expertise no assunto fez com que a diretoria da operação enxergasse uma nova oportunidade de atuação.

Assim, nasceu a ideia da Heads Consulting, uma operação independente da agência cuja proposta é auxiliar empresas, de diversos segmentos, a promover a equidade feminina da porta para dentro e, posteriormente, levar essa luta para seus planos de comunicação e posicionamento com os clientes. “Nas diversas vezes em que apresentamos nossas pesquisas notamos que as empresas tinham necessidade de trabalhar a equidade de gênero internamente para conseguir promover mudanças em sua própria estrutura. Falamos muito sobre equidade na publicidade e na comunicação, mas se ela não for praticada dentro das empresas, o discurso das marcas acabará se tornando vazio”, acredita Carla Alzamora, diretora de planejamento e líder do pilar de empoderamento feminino da Heads.

Para liderar a consultoria, o sócio-fundador da agência, Claudio Loureiro, contratou o professor e pesquisador Marco Cândido, especializado no comando de trabalhos de consultoria em diversas empresas. “A Heads Consulting atuará em quatro frentes. Primeiro, iremos nos aprofundar na estrutura da empresa e detectar o problema. Em seguida, faremos um planejamento de soluções, que, posteriormente, serão implementadas na prática. Por fim, iremos monitorar a implementação dessas novas regras dentro das companhias”, explica o novo CEO.

Sempre com a consultoria de Carla Alzamora, a operação visa levar soluções práticas que colaborem para diminuir a desigualdade salarial entre homens e mulheres e a promover a chegada de profissionais do sexo feminino a cargos de liderança. “A comunicação é apenas uma das pontas pelas quais é possível medir a equidade de gênero em uma empresa. É preciso equilíbrio e políticas fortes em todos os departamentos e em toda a cadeia de atuação e é em toda essa esfera que iremos atuar”, define Carla.