Furacão faz jornais abrirem conteúdo
Com o objetivo de informar os moradores do País, New York Times e Wall Street Journal abrem mão do paywall na passagem de Sandy
Com o objetivo de informar os moradores do País, New York Times e Wall Street Journal abrem mão do paywall na passagem de Sandy
Bárbara Sacchitiello
30 de outubro de 2012 - 10h01
Catástrofes naturais são capazes de mexer com toda a estrutura de uma nação. O furacão Sandy (que, recentemente, foi rebaixado à categoria de tempestade extra-tropical) está alterando toda a rotina da população e da economia da costa Leste dos Estados Unidos. A Bolsa de Valores de Nova York foi interrompida e as ruas da cidade estão, desde o final de semana, praticamente desertas. O temor diante do fenômeno climático afetou, inclusive, o modelo de negócio dos principais veículos norte-americanos.
Percursores do modelo do paywall (no qual os internautas pagam para ter acesso às notícias publicadas no site), os jornais New York Times e Wall Street Journal voltaram a liberar seu conteúdo gratuitamente durante a passagem do furacão Sandy. De acordo com sites internacionais, a medida foi tomada com o intuito de manter a maior parte da população informada, sobretudo em relação aos alertas de risco.
Esta não é a primeira vez que o New York Times deixa o paywall de lado. No ano passado, na ocasião da morte do terrorista Osama Bin Laden, o jornal também liberou seu conteúdo gratuitamente. O título não informou quanto tempo irá durar a liberação, mas presume-se que a cobrança volte ao normal assim que a situação no País estiver estabilizada. Até o momento, a tempestade extra-tropical Sandy teria sido responsável pela morte de 15 pessoas nos Estados Unidos e uma no Canadá.
Outro importante jornal do país também seguiu o exemplo. Nessa segunda-feira, 29, o editor do Wall Street Journal,Raju Narisetti, publicou em seu perfil no Twitter que, a partir desta terça-feira, 30, todo o conteúdo do jornal também poderá ser acessado gratuitamente.
Com informações do Mashable, Advertising Age e The New York Times.
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