Internet: o novo palco das Revoluções

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Bárbara Sacchitiello
13 de fevereiro de 2012 - 4h59

Seja para mostrar seu descontentamento em relação às longas ditaduras de seus países ou para demonstrar a insatisfação diante do desemprego, pobreza e de outros problemas gerados pelo capitalismo, o povo foi às ruas no ano de 2011. Independente de questõesr questões religiosas, políticas e sociais, os mais recentes movimentos populares da História têm em comum um elemento agregador de ideias e pulverizador de iniciativas e de engajamento: a internet.

Com papel de destaque nas revoltas da Primavera Árabe e também na difusão de movimentos anticapitalismo, como o Occupy Wall Street, dos Estados Unidos, e as passeatas nos diversos países da União Europeia, as redes sociais começaram a interferir com profundidade na militância social, tomando para si um importante papel disseminador de ideias e mobilizador das massas.

Para falar sobre o verdadeiro papel da web nesse contexto sócio-político, líderes e participantes de importantes movimentos sociais estiveram presentes na quinta edição da Campus Party Brasil, que aconteceu na semana passada, em São Paulo. O Meio & Mensagem acompanhou a apresentação dos ativistas Olmo Gálvez, do movimento espanhol Acampada Del Sol, Charles Lencher, um dos organizadores do Occupy Wall Street e Leila Nachawati, blogueira que participa ativamente da luta pela democracia na Síria.

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