Jornalistas preferem pautas por e-mail

Meio & Mensagem
9 de novembro de 2015 - 9h30

Jornalistas preferem receber releases via e-mails (66,5%) e, em segundo lugar, por meio de sistemas de envio de automático (20,9%), segundo a pesquisa 2015 Business Wire Media com o tema Journalism and Media Relations, disponível no site.

A novidade do estudo está no que eles desejam: 75,3% dos profissionais que abrem esses e-mails querem novos ângulos da história e fatos que enriqueçam o acontecimento. Para ilustrar, fotografia é o recurso favorito de 82,2% dos respondentes, gráficos são a segunda opção mais utilizada enquanto vídeo é a terceira. 

Dos meios impressos, a web e, atualmente, ao mobile, as mudanças tecnológicas impactaram nas formas de criar, entregar e consumir notícias e, com isso, alteraram também as necessidades dos jornalistas e editores de conteúdo. O objetivo da pesquisa é identificar o perfil atual dos veículos de mídia e, com isso, entender as necessidades para criação e distribuição de conteúdo em um mundo de mudanças extremamente rápidas e complexas.

Entre os entrevistados, a maior parte, 36,3% trabalha em algum site ou portal. O relatório aponta que a principal forma de avaliar internamente o reconhecimento e “sucesso” de uma matéria é por meio do número de visualizações de página. O engajamento em redes sociais também é uma forma de avaliação da notícia.

Apesar da importância da divulgação de notícias nas redes sociais, os jornalistas abordados na pesquisa não gostam de receber material de divulgação ou pautas por meio de suas redes sociais pessoais. Para eles, o e-mail continua sendo a melhor forma de receber o trabalho a ser feito.

Outro ponto importante da pesquisa foi identificar o caminho que os comunicadores podem fazer para ajudar os jornalistas a desenvolverem suas pautas. A principal necessidade, apontada por 57,2% dos jornalistas, é que o profissional de RP entenda melhor como a publicação funciona e, desta forma, faça sugestões de pauta de maneira mais focada. Estar disponível para responder dúvidas é necessidade fundamental para 34,9% dos entrevistados.