WhatsApp lança primeira campanha global no Brasil

Sergio Damasceno Silva
13 de fevereiro de 2020 - 6h15

Fogo no barracão da Independente Tricolor e solidariedade das demais escolas de samba é o mote da campanha (Crédito: Reprodução)

O WhatsApp, controlado pelo Facebook, estreia nesta quinta-feira, 13, a primeira campanha de marca no mundo com o precedente inédito de começar pelo Brasil (vídeo abaixo). O País já teve pequenas campanhas educacionais do app sobre desinformação, que foram bem pontuais, diz a líder de consumer marketing do Facebook Brasil, Taciana Lopes.

Agora, será a primeira vez que o WhatsApp se apresenta como marca ao mercado. Informações divulgadas nesta quarta-feira, 12, mostram que o WhatsApp tem 2 bilhões de usuários globais. As marcas do grupo — Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp — somam 2,2 bilhões de usuários diários. Mensalmente, os quatro apps atendem 2,9 bilhões de usuários. O WhatsApp foi criado há 11 anos e adquirido pelo Facebook em 2014, por US$ 19 bilhões. O maior mercado do app é a Índia, que atende a 400 milhões de usuários mensais.

A campanha global, que tem como mote a expressão “Fica só entre vocês”, que remete à privacidade do app, será veiculada na TV aberta, paga, cinema e no Facebook e Instagram. “A campanha é uma história real, que mostra o quanto o WhatsApp é presente para o brasileiro. Contaremos a história real da escola de samba Independente Tricolor, cujos barracões pegaram fogo e a forma como as escolas rivais se organizaram, rapidamente via WhatsApp, para ajudar a Independente. E isso fala também da relação do WhatsApp com o País e as pessoas. A ideia é que essa comunicação seja ampliada”, detalha Taciana.

O Brasil está entre os países que mais usam o WhatsApp (em 2017, contabilizava 120 milhões de usuários únicos mensais). “Um dos aspectos importantes desta campanha é a característica que o WhatsApp tem de privacidade do que acontece dentro do app. “Isso permite que as pessoas tenham uma relação verdadeira no app e é isso que queremos mostrar. É uma campanha de longo prazo”, afirma a executiva.