A revolucao do varejo

Andrea Dietrich
5 de junho de 2012 - 3h39

Você já parou para pensar o quanto o mundo “ecommerce” está mudando nossa forma de comprar também fora da internet? E o quanto as empresas estão tendo que correr atrás para conseguir pegar esse bonde andando?

Não estou falando somente das novas tecnologias que hoje permitem uma experiência muito mais completa nas lojas físicas. Estou abordando também as questões comportamentais, como, por exemplo o simples fato de ir a uma loja e querer comparar na hora um produto com outro, com todas as informações, vídeos e fotos que possam existir, todos os preços da redondeza e ter um atendimento exclusivo. Hoje temos isso através da internet mas pouco conseguimos ter na vida “real”.

As empresas terão que moldar sua maneira de atender, de mostrar, de vender para atender a um cliente que está se acostumando com algumas exclusividades , facilidades e diferenciais que ele tem no mundo virtual.

Se no virtual a tecnologia para personalização está disponível para quem quiser investir e usufruir, na vida “real” as coisas ficam muito mais complicadas. Na internet entramos num site de compras e ele já sabe as paginas que naveguei antes, o tipo de produtos que procuro, me mostra o que meus amigos tem a dizer sobre aquele produto e consigo compartilhar minha experiência com meu grupo social.

Obviamente que a tecnologia hoje nos permite avançarmos no ambiente físico para gerar todas essas experiências. Essa semana vi um case fantástico de uma cidade chamada Monmouth, no Reino Unido, que virou a primeira cidade wiki, onde em cada ponto histórico tem um QR Code para que as pessoas possam saber mais e compartilhar seu conhecimento sobre aqueles lugares. Uma tradução offline da experiência rica que temos na internet.

A vida esta ficando mais complicada para os varejistas, e não só para estes, e é em cima desse conceito que o artigo do mês passado do Trendwatching foi baseado.

No artigo podemos acompanhar cases bacanérrimos mostrando o quanto todo o comercio está tendo que se reinventar, tanto on quanto off-line.