A Condé Nast decidiu encerrar a versão impressa da revista feminina Glamour nos Estados Unidos, de acordo com o New York Times. Ao jornal, a editora-chefe da publicação, Samantha Berry, declarou que não fazia mais sentido manter a versão impressa, uma vez que a maior parte da audiência da publicação está no ambiente online e as plataformas digitais são os meios onde a Glamour registra seus maiores índices de crescimento.
Antes do anúncio, a Condé Nast já havia dado sinais de que poderia fazer alterações na Glamour, de acordo com o New York Times. A primeira delas foi a redução de 12 edições ao ano para 11. Posteriormente, a editora escalou Samantha Barry para o comando da publicação, uma jornalista com background no ambiente digital.
Apesar da decisão de voltar sua energia apenas para o digital, a Glamour tinha uma posição considerada sólida na mídia impressa, com cerca de 2,2 milhões de assinantes, média que se manteve nos últimos três anos.
A editora-chefe declarou, no entanto, que a Glamour pode publicar edições especiais no formato impresso, como edições temáticas ou coberturas de suas premiações.
Em comunicado, a editora-chefe da Vogue e diretora artística da Condé Nast, Anna Wintour, fez elogios à editora-chefe da Glamour e aos novos planos da publicação. “Estou muito feliz com os planos dela para a Glamour. Ela está alcançando os leitores fieis da marca no digital e nas plataformas sociais, que eles mais usam, e utilizando o poder do impresso para destacar importantes momentos, como a premiação Women of the Year”, declarou Anna Wintour.
