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Artigo: Estratégias de comunicação em ambiente mobile
Samantha Carvalho, sócia-diretora da Queen Mob, fala da importância da comunicação moderna ser on e off, integrada, inteligente e móvel
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BuscarSamantha Carvalho, sócia-diretora da Queen Mob, fala da importância da comunicação moderna ser on e off, integrada, inteligente e móvel
11 de março de 2013 - 2h43
Por Samantha Carvalho
Sócia-diretora da Queen Mob
“Este é o ano do mobile.” Essa foi a primeira “brincadeira” que ouvi quando comecei a estudar o universo móvel ainda no final de 2008. E hoje, em 2013, no Brasil e no mundo, mobile é um mercado para quem tem paciência, tempo para analisar seus formatos e dinheiro para investir.
Mobile é plural. Escreva esta frase no seu caderninho de lições se estiver disposto a aprender sobre ele.
O celular é uma caixa multidisciplinar, um elemento quase orgânico que apenas com conhecimento e criatividade podemos utilizá-lo para negócios sustentáveis e estratégias de comunicação e marketing inteligentes.
Somos 190 milhões de brasileiros com acesso a mais de 260 milhões de linhas ativas, segundo a Teleco. Crianças de seis anos de idade sabem mexer em tablets ou smartphones, mas não sabem dar laço no sapato, (dados do Google). A relação é orgânica e natural. Assim é e assim será.
E porque não utilizar isso a nosso favor?
Na última década, aprendemos que propaganda deve ser feita também no ambiente digital. A estratégia acontece exatamente quando entendemos as regras e o comportamento desta audiência que precisa interagir, falar mal, aprovar, desligar, ter controle e até esquecer tudo isso em apenas dois minutos. O público também comanda. A internet que passa pelo computador é a mesma que passa pelo celular, só que em contextos distintos. Uma audiência é móvel, a outra não. E quando estou em movimento, procuro e preciso de coisas diferentes daquelas que busco quando estou em uma sala com meu notebook ou no desktop do trabalho.
“Quanto tempo você fica online?” Essa pergunta não existe mais. Com o celular, nós somos online e off-line 24h por dia. Ou seja, a comunicação/propaganda moderna precisa ser on e off, integrada, inteligente e móvel.
Em uma divulgação recente, o Google mostra que nos últimos dois anos, a busca por informações através de smartphones cresceu 3000%. As pessoas estão utilizando o meio móvel para pesquisar preço, saber mais sobre produtos, encontrar endereços e procurar outras informações sobre anúncios vistos off-line. E que tipo de experiência você está entregando para o seu possível cliente quando ele acessa seu site através de um celular? Esta experiência precisa ser positiva, útil e eficiente.
Uma pesquisa realizada este ano pela Mobile Marketing Association mostra que: se 7% de um investimento de 50 milhões em mídia for para estratégias móveis, há um crescimento de 2,4% na lembrança de marca e 3,5% na intenção de compra. Não é necessário gastar mais, mas sim reajustar o planejamento. Mesma verba, melhores resultados.
A pergunta que você deve se fazer é: “O que mobile pode fazer por mim”? E a partir daí estabelecer quais ferramentas são indicadas para atender as necessidades específicas da sua empresa: SMS, mobile site, aplicativos. E a partir daí integra-las ao seu planejamento estratégico de comunicação e marketing.
Existe uma luz amarela acesa. Fazer mobile é ser mobile. O foco de qualquer projeto deve estar sempre na audiência móvel e não na ferramenta, pois é o comportamento das pessoas que está mostrando a importância de se ter também uma estratégia de comunicação e marketing que passe pelo ambiente móvel. “A revolution doesn’t happen when society adopts new tools, it happens when society adopts new behaviors”. (Clay Shirky)
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