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Direto do evento ProXXIma 2014: quando a tecnologia vira parceira de vendas
Netshoes, ROIx e Unilever compartilham suas experiências no comércio eletrônico
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7 de maio de 2014 - 8h35
POR FERNANDO MURAD
Foto: Gustavo Scatena
O comércio eletrônico movimentou R$ 28,8 bilhões no Brasil em 2013, alta de 28%, e deve ultrapassar a marca de R$ 34,6 bilhões neste ano. Mais de 51,3 milhões de brasileiros, cerca de um quarto da população, já utilizaram a internet para adquirir algum produto, segundo dados da e-bit. Além de preço, produto e entrega, tecnologia é um fator importante neste novo cenário.
Este foi o pano de fundo do painel “Quando a tecnologia vira a sua equipe de vendas”, que reuniu Juliano Tubino, CMO da Netshoes; Raphael Klein, sócio fundador da ROIx, especializada em gestão de audiência; Patrícia Amaro, gerente sênior de e-commerce da Unilever; e Paulo Humberg, CEO da A5.
Na opinião de Tubino, o melhor limite para o uso da tecnologia é colocar o cliente como protagonista, citando o exemplo dos aplicativos shoefitter (que com o mapeamento em 3D do sortimento de calçados da empresa indica o número de calçado ideal de cada marca para o consumidor a partir do tênis que ele está usando) Netshoes Click (que permite ao usuário tirar uma foto de um calçado, seja na vitrine, num outdoor ou no pé de alguém, e receber informações dos modelos vendidos pela Netshoes).
“É a tecnologia criando pontes para o usuário ter experiências melhores”, aponta. Segundo o CMO, o número de devoluções de tênis teve redução de 40% após o lançamento do shoefitter. “Não adianta ter tecnologia se o cliente não quer”, pondera Klein.
Segundo o sócio fundador da ROIx, é preciso rever a experiência de internet no Brasil, pois a privacidade de dados não é levada a sério. “Os sites de marcas têm, em média, 11 tags. Os das top 10 do varejo, 15. A Amazon, que é um case, tem zero. Os dados deveria ser protegidos, valem dinheiro”, adverte.
Indústria online
Com passagens pela própria Netshoes e pela F.biz, Patrícia foi convidada pela Unilever para estruturar um canal de e-commerce. O posicionamento, no entanto, não é de venda direta. “A visão da Unilever é de acompanhar o consumidor e ele já está na internet. No Brasil as vendas online de supermercado ainda são pequenas, mas em países como Inglaterra e Coréia do Sul é uma realidade”, conta Patrícia.
O projeto teve início em 2013 e tem como objetivo encurtar o caminho para a compra, liderada pelos sites das varejistas parceiras. “O omni-channel é uma visão, cada vez mais clara, mas uma visão. Não há um modelo de referência. Muitas vezes a estratégia é separar para entender as peculiaridades, mas em algum momento tem que integrar. Temos que entender o que o consumidor quer”, finaliza.
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