Startup brasileira quer inovar mercado de fotografia

ProXXIma
15 de abril de 2014 - 3h20

A startup brasileira CrayonStock surgiu como uma solução para a carência de boas imagens brasileiras nos bancos internacionais. O modelo de negócios é simples: as empresas pagam uma taxa mensal para utilizar imagens feitas por fotógrafos colaboradores, que recebem uma comissão cada vez que uma imagem de sua autoria é utilizada.

A assinatura mensal para as empresas terem acesso ao banco da CrayonStock pode ser contratada a partir de R$ 27,00, que disponibiliza até 40 imagens com resolução de 800 pixels para download. O valor dos diferentes planos oferecidos varia de acordo com a quantidade e definição das imagens disponíveis.

A ideia surgiu do jornalista Luca Attala, fundador da revista Gracie Magazine, criada em 1994 e destinada a praticantes de jiu-jitsu. A startup nasceu com um investimento de cerca de R$ 1 milhão feito por um grupo de investidores anjo brasileiro. O faturamento esperado para o primeiro ano de operação da empresa é de R$ 4,5 milhões, com um acervo de mais de 400 mil imagens.

A empresa alega ser pioneira no País, já que as outras agências que adotam esse modelo são companhias estrangeiras com site em português, ou brasileiras que representam essas estrangeiras. Ou seja, além de venderem em dólar, não possuem um acervo focado no Brasil. Além disso, a Crayon Stock utiliza a Elastic Search, tecnologia que prioriza a relevância de busca, a experiência do usuário e a valorização das fotos, resultando em maior eficácia e rapidez. O sistema de upload de imagens também é integrado ao Dropbox, tornando a experiência mais familiar aos usuários.