Por que a campanha do iFood com Anitta foi parar no Conar?

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Bárbara Sacchitiello
24 de novembro de 2017 - 10h44

Nessa semana, o Conselho de Ética do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) julgou um processo aberto contra a campanha publicitária do aplicativo iFood, protagonizada pela cantora Anitta.

Lançado em agosto, o comercial, assinado pela AlmapBBDO apresentava uma versão diferente da artista. Caracterizada como um executivo financeiro careca, Anitta transformou-se em “Pernitta”, um personagem que combinava o estilo da cantora com o de Pércio, outro personagem fictício da campanha. A ideia da inusitada combinação era mostrar que o iFood tem opções para agradar a todos os estilos de público.

A campanha da marca, no entanto, não agradou a alguns consumidores, que enviaram reclamações oficiais ao Conar. O argumento contra o filme criado pela AlmapBBDO era que, na opinião de algumas pessoas, ele mostrava cenas provocativas e exageradas (no comercial, Anitta dança e canta enquanto apresenta relatórios em uma reunião). Veja:

De acordo com informações apuradas pela reportagem, o principal questionamento dos consumidores que encaminharam queixa ao Conar era o fato de a campanha do iFood ser exibida em canais infantis (a TV paga fazia parte da estratégia de mídia da agência). Uma das queixas chegou a argumentar que a figura da cantora vestida como homem poderia causar confusões para os espectadores infantis.

O Conselho de Ética do Conar, no entanto, não encontrou problemas na campanha e, por unanimidade, arquivou o processo movido contra a marca.

Além de Anitta, o iFood também escalou o ator e apresentador Rodrigo Hilbert para a mesma campanha. No comercial, ele foi transformando no “Renilbert”. Relembre:

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