Flavio Ferrari
3 de maio de 2012 - 11h16
Que tal discutirmos potencial dos conteúdos transmitidos através de impulsos elétricos conduzidos por um par trançado de fios, em formato analógico ?
Conversa um tanto estranha para profissionais de comunicação e marketing, não?
E, no entanto, cá estamos nós discutindo o“wireless digital” e outras coisas do gênero.
De certa forma, isso atrapalha um pouco a compreensão do novo cenário de mídia. A preocupação (ou encantamento) com a tecnologia desviam nossa atenção e comprometem a objetividade.
Claro que é importante compreender os recursos oferecidos pela tecnologia. Esse conhecimento pode oferecer insights inspirados e estabelecer diferenciais competitivos, antecipando idéias.
Mas antes disso é melhor se dedicar a entender o que já está acontecendo e usar os recursos disponíveis da melhorforma.
Se partirmos do exemplo com o qual iniciei esta postagem, a fixação pelo par trançado e o formato analógico poderiam desviar nossa atenção do Telefone, do Fax e dos BBS como ferramentas de comunicação e marketing.
Não é a tecnologia que está mudando as pessoas.
Na verdade, a tecnologia que sobrevive é a que encontra eco nos desejos e necessidades das pessoas.
Flávio Ferrari está a frente da consultoria Unit 34.
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