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Salton investirá R$ 45 milhões em nova fábrica

Com unidade em Santana do Livramento, vinícola quer vinhos e espumantes diferenciados


23 de maio de 2012 - 8h15

Ainda celebrando o bom momento da indústria da vitivinicultura no Brasil, a Salton acaba de anunciar que irá inaugurar mais um fábrica, na cidade gaúcha de Santana do Livramento.

Com os R$ 45 milhões que serão investidos nos próximos sete anos a empresa pretende ter 450 hectares de vinhedos próprios e, ainda, instalar no local uma unidade para o beneficiamento de uvas vindas de outros municípios da região, como Bagé, Pinheiro Machado e Dom Pedrito.

Hoje, na região, a empresa possui 110 hectares, produzindo uvas Chardonay e Pinot Noir, utilizadas na fabricação de espumantes e vinhos finos. Em comunicado, Daniel Santon, presidente da vinícola, contou que a meta é já iniciar os trabalhos na região a partir do segundo semestre de 2012 e que até 2014 a fábrica esteja funcionando.

A empresa já comprou autoclaves e tanques com tecnologia italiana, feitos de aço inoxidável, segundo ela considerados ecologicamente corretos. Trata-se do mesmo tipo de aparelhos já usados na fábrica de Bento Gonçalves.

Lucindo Copat, diretor técnico da companhia comentou outra aquisição, uma prensa de uvas da região de Champagne, na França: “Ainda uma novidade no País, o dispositivo é capaz de extrair o suco da uva com delicadeza, algo que reflete diretamente na qualidade final dos vinhos e espumantes”.

Já sobre a escolha de Santana do Livramento, o executivo elencou fatores como não precisar transportar as uvas por longas distâncias, protegendo sua qualidade, a centralização de processos e, com isso, possibilidade de obter vinhos e espumantes diferenciados.

Memória Seletiva:
Em meados de abril, os produtores de vinho brasileiros, na tentativa de consolidar e proteger seus negócios, causaram alvoroço no mercado, ao solicitar ao Governo medidas de salvaguarda que implicariam em aumentar a atual alíquota de 27% para vinhos importados ou limitar sua entrada no Brasil por meio de cotas.
Produtores europeus ameaçaram retaliação caso as medidas fossem tomadas; elas, no entanto, não abrangeriam os países do Mercosul, entre eles Argentina e Chile que têm o Brasil como um de seus grandes clientes.
 

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