Ancine detalha fundo de R$ 54 milhões
Fundo Setorial do Audiovisual vai contemplar 43 longas-metragens e 21 obras seriadas para televisão
Fundo Setorial do Audiovisual vai contemplar 43 longas-metragens e 21 obras seriadas para televisão
Meio & Mensagem
10 de novembro de 2011 - 10h24
Foram divulgadas nesta quarta-feira, 09, as produções de cinema e televisão que receberão investimentos do Fundo Setorial do Audiovisual. Os projetos foram selecionados nas Chamadas Públicas Prodecine 01/2010 (Linha A) e Prodav 01/2010 (Linha B) pela Ancine (Agência Nacional do Cinema) e pelo FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). No total, serão destinados R$ 53,98 milhões para 43 longas-metragens e 21 obras seriadas para a televisão.
Deste montante, R$ 34 milhões irão para 43 longas-metragens de 40 produtoras, número que representa mais da metade da média anual de lançamento de longas-metragens nacionais nas salas de cinema do País.
Entre os trabalhos selecionados estão “Billi Pig”, da Bananeira Filmes; “Serra Pelada”, da Casablanca Produções; “Ai de ti, Copacabana”, da Coevos Filmes; “Reis e Ratos”, da Natasha Enterprises; “Gonzaga – De Pai para Filho”, da Conspiração, e “Mato Sem Cachorro”, da Mixer. “São obras com o potencial de competir no mercado nacional e internacional, capazes de atingir os mais variados públicos”, comentou Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine.
Já na Linha B, que contempla projetos voltados para a televisão, o Fundo irá investir R$ 19,98 milhões em 21 projetos de 19 produtoras. “Levamos em conta as perspectivas de exibição em outras telas e o potencial de licenciamento das obras, além do retorno de investimentos”, esclareceu. Serão beneficiadas sete séries documentais, onze séries de animação e três de ficção. Entre elas estão “A Grande Viagem”, da Aurora Filmes; “Tribos do Brasil”, da Bossa Nova; “Bolota e Chumbrega”, da Armazém de Imagens; “Luna Chamando”, da TV Pinguim, e “Visceral Brasil”, da Plural Filmes.
Os programas selecionados têm sua primeira exibição garantida em nove emissoras de TV aberta e programadoras de TV por assinatura, sendo três públicas (TV Cultura, TVE Bahia e TV Brasil), uma privada de sinal aberto (TV Record) e cinco de sinal fechado (A&E, Ole Networks, Canal Brasil, TV Esporte Interativo, Discovery Kids e History Channel). “Esta linha tem um importante papel para incentivar a produção independente’, destacou.
Ainda na coletiva que foi realizada no Rio de Janeiro, o diretor-presidente da Ancine fez uma crítica às emissoras de TV privadas. “Vimos uma dificuldade delas em se relacionarem com a produção independente. Não é que as valorizemos mais, mas elas devem entender a importância desta aliança. Temos a expectativa de que, com a nova legislação, esta parceria se intensifique e tenhamos mais canais junto conosco”, concluiu. Por Teresa Levin
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