Meta amplia diretrizes de proteção a adolescentes em seus apps

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Meta amplia diretrizes de proteção a adolescentes em seus apps

Big tech irá ocultar determinados conteúdos de acordo com idade e aumenta configurações de controle de restrição no Instagram e Facebook, entre outras soluções


10 de janeiro de 2024 - 12h54

A Meta anunciou na última terça-feira, 09, a adição de ferramentas de controle de conteúdo voltadas adolescentes menores de 18 anos nos próximos meses.

Entre as principais medidas, está o ocultamento de determinados conteúdos relacionados a automutilação, suicídio e transtornos alimentares no Instagram e Facebook.

meta adolescentes

(Crédito: AdobeStock)

A big tech apontou que também não recomendará esse tipo de conteúdo sensível em espaços como Reels, Explorar, Feed ou Stories. A medida vale até mesmo para conteúdos compartilhados por usuários que os adolescentes seguem.

A empresa aplicará as diretrizes a novos usuários e adolescentes que já estão cadastrados com perfis no Instagram e Facebook.

Ademais, a Meta fará com que os temas sejam mais difíceis de serem encontrados. Caso o adolescente tente fazer buscas pelos termos, será impactado com recursos especializados para ajuda. Entre elas informações sobre a Aliança Nacional sobre Doenças Mentais dos Estados Unidos.

Entre as demais novidades, está o envio de notificações que incentivam os adolescentes a ativarem configurações recomendadas em seus perfis. Isso inclui restringir quem pode compartilhar seu conteúdo, marcá-los, mencioná-los ou incluir seu conteúdo em Reels Remixes.

Respostas a processos

A Meta vem enfrentando processos de diversos estados norte-americanos por sua conduta com crianças e adolescentes. Uma das mais recentes fases de denúncias ocorreu em novembro, em que 33 estados alegaram que a empresa teria ignorado denúncias de conta de crianças de forma ampla e ter coletado seus dados desde 2019.

Anteriormente, em outubro, mais de 40 estados abriram processo judicial contra a big tech, apontando que seus aplicativos prejudicam a saúde mental dos jovens. Além disso, teria lucrado com receita de anúncios obtidas por meio de artifícios que mantinham tais usuários por mais tempo nas plataformas.

Outras plataformas também vêm trabalhando para aumentar a proteção de crianças e adolescentes em meio às denúncias. Em março do ano passado, o TikTok estabeleceu um limite automático de 60 minutos de acesso para usuários com menos de 18 anos. A iniciativa foi uma tentativa de mitigar vícios relacionados ao aplicativo, bem como reduzir os possíveis impactos.

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