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New York Times: menos lucro e mais assinantes

Em 2016 jornal ganhou no digital 583 mil assinaturas e subiu 5% em publicidade, que caiu 15% no impresso


3 de fevereiro de 2017 - 7h00

nytO New York Times divulgou, nesta quinta-feira, 2, o balanço de seus resultados em 2016. A publicação apresentou um aumento de 45,9% em número de assinantes digitais em relação ao último trimestre de 2015, com um total de 1, 85 milhão de assinantes. Do terceiro para o quarto trimestre, conquistou 296 mil novos assinantes.

As receitas provenientes de assinaturas digitais aumentaram em 21% em relação ao final de 2015, gerando U$ 63,7 milhões. Ao longo de doze meses, a companhia ganhou 583 mil assinantes digitais, e sua receita de circulação digital aumentou 17%, chegando a U$ 232, 8 milhões ao final do último trimestre do ano.

Mark Thompson, presidente e CEO, afirmou que a empresa ultrapassou a marca de 3 milhões de assinantes pagos no impresso e no digital. “No último trimestre, ganhamos 276 mil novos assinantes no digital, o melhor trimestre desde 2011, ano em que lançamos o paywall. Com o ritmo de crescimento acelerado no último ano, acreditamos que existe uma oportunidade para estender significativamente nosso alcance de assinatura nos Estados Unidos e ao redor do mundo”, disse em comunicado.

Quando o assunto é receita publicitária, o Times apresentou queda de 15% no impresso ao longo do ano. A receita no digital aumentou 5,9%, totalizando U$ 208 milhões e representando 41% do total das receitas publicitárias ao longo de 2016. Em 2015, a participação da publicidade digital nas receitas somou 34%, quando o total das receitas digitais foi de U$197 milhões.

A receita total do último trimestre do ano 1,1% menor em relação ao mesmo período em 2015, no valor de U$ 439 milhões. A receita geral de circulação aumento 5%, enquanto a receita de publicidade diminuiu 9,7%.

O jornal teve também um acréscimo em seus custos operacionais, de US$ 352,7 milhões para US$ 362,8 milhões durante o ano. Esse aumento se deve aos maiores custos com marketing, redação e novas tecnologias. De acordo com o comunicado, os custos foram parcialmente compensados por uma queda na produção e distribuição impressa.

“Tivemos crescimento de dois dígitos em nossa publicidade digital no segundo semestre. No último trimestre, tivemos uma performance 11% melhor em relação ao ano anterior, com  crescimento em negócios para mobile, serviços de marketing, branded content e mídia programática”, afirmou Mark.

Já no primeiro semestre de 2017, espera-se que a circulação impressa e digital aumente em 6% em comparação ao mesmo período de 2016. As receitas de publicidade também devem cair entre 5% e 10%.

 

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