Tesla, GE e Goldman Sachs criticam a saída dos EUA do Acordo de Paris

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Tesla, GE e Goldman Sachs criticam a saída dos EUA do Acordo de Paris

Líderes do mercado acreditam que a decisão vai ser prejudicial para a economia e desenvolvimento de tecnologia


2 de junho de 2017 - 12h45

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a saída do país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas nesta quinta-feira, 1, por afirmar que o documento traz desvantagens econômicas aos EUA. Ele ainda prometeu interromper todas ações que diziam respeito ao acordo, assinado durante o mandato de Barack Obama. Líderes do mercado, por sua vez, não demoraram a se pronunciar sobre o assunto. Elon Musk, CEO da Tesla, Jeffrey R. Immelt, da General Electric, e Lloyd C. Blankfein, do grupo financeiro Goldman Sachs, disseram que a decisão vai prejudicar a economia ao relegar os “empregos do futuro”, relacionados tecnologia de energia limpa, a competidores de outros países.

Elon Musk, da Tesla, havia concordado em ser um membro de dois conselhos de negócios estruturados por Trump, mas revelou no Twitter que irá deixar estes painéis. “Mudanças climáticas são reais. Deixar o Acordo de Paris não é bom para os Estados Unidos nem para o mundo”, disse na rede social.

Já Jeffrey R. Immelt, da General Electric, disse que a companhia também é contrária a decisão. “Sair do Acordo não vai mudar nada do que fazemos em relação a eficiência energética.. e acredito que todos os mercados sentem a mesma coisa”, disse em entrevista ao Financial Times. O líder do grupo Goldman Sachs, Lloyd C. Blankfein, disse no Twitter que a decisão é um “recuo para o meio ambiente e para a posição de liderança dos Estados Unidos no mundo”.

Enquanto estava no acordo, os EUA haviam se comprometido a cortar suas emissões de gases do efeito estufa entre 26% e 28% até 2025. Também estava previsto o apoio de US$ 3 bilhões de dólares para países necessitados até 2020.

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