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WPP sofre ataque cibernético na Europa

Companhias na Rússia e na Europa também foram afetadas


27 de junho de 2017 - 13h07

Holding de Martin Sorrell foi uma das empresas afetadas em nova onda de ataques cibernéticos (Crédito: Arquivo/M&M)

Um novo ciberataque, que atingiu grandes companhias na Rússia e na Europa nesta terça-feira, 27, atingiu a holding WPP. No Twitter, o perfil oficial da companhia de comunicação postou uma mensagem confirmando o ataque, dizendo que os sistema de informática de várias de suas empresas foram afetados pelo suspeito ataque cibernético.

Mensagem do Grupo WPP, no Twitter (Crédito: Reprodução)

 

A holding de Martin Sorrell também escreveu que estão tomando as medidas apropriadas e que, em breve, darão mais informações. De acordo com o site The Drum, Y&R, GroupM e MediaCom seriam algumas das empresas do WPP afetadas pelo ataque. De acordo com o portal, os funcionários de todas as empresas da companhia foram orientados a desconectar seus computadores e sistemas até que novas informações sobre o ataque sejam transmitidas. No início da tarde desta terça-feira, 27, o site do WPP encontrava-se fora do ar.

De acordo com a Folha, o ataque cibernético teria começado na Rússia e na Ucrânia e já estaria espalhado pelos sistemas de empresas de todo o continente europeu. Os sistemas de tecnologia dessas empresas teriam sido afetados pelo vírus “Cryptolocker”, uma nova versão daquele que, em maio, afetou o sistema de diversas companhias em todo o mundo, inclusive no Brasil.

O Banco Central da Ucrânia e outras empresas, como Saint-Goban, Rosneft, Mars e Nivea, além de outras instituições financeiras e companhias aéreas também teriam tido seu sistema afetado pelos ataques.

O efeito Wanna Cry

No início de maio, um outro ataque massivo já havia colocado o mundo em alerta. Foram mais de 150 países e 57 mil infecções causadas pelo vírus WanaCrypt0r 2.0 (ou WCry). Estados Unidos, China, Reino Unido, Rússia, Espanha e Itália foram os países mais afetados. De empresas privadas a serviços públicos, vários transtornos foram registrados. Os computadores invadidos exibiam mensagens pedindo resgates de pagamentos em bitcoins.

O ataque, que só foi amenizado mais de vinte horas depois e reacendeu a discussão sobre a vulnerabilidade de sistemas no mundo, sobretudo, em um momento que se caminha para a conectividade total com a internet das coisas e o aumento do uso da inteligência artificial em várias atividades cotidianas. Na ocasião, Brad Smith, advogado da Microsoft, afirmou que a responsabilidade pelos ataques também recai sobre os Estados Unidos. Smith criticou as agências de inteligência norte-americanas, a CIA e a Agência de Segurança Nacional, por guardarem o código de um software que pode ser usado por crackers.

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