Internet Lab mostra como as teles tratam os dados de clientes

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Internet Lab mostra como as teles tratam os dados de clientes

Pesquisa fez levantamento sobre tratamento de dados e transparência das principais operadoras do Brasil


4 de abril de 2018 - 16h08

Créditos: Peterhowell/iStock

Recentemente, casos notórios de proteção de dados em plataformas e redes sociais caíram no escrutínio público. Entretanto, pouco se fala de outro pilar de informação da internet, as operadoras.

O Internet Lab divulgou nesta quarta-feira, 4, a terceira edição do estudo Quem Protege Seus Dados?, versão brasileira da pesquisa estadunidense “Who Has Your Back?”, realizada pela Electronic Frontier Foundation. O objetivo da instituição é entender como as principais operadoras do Brasil tratam os dados de seus consumidores, e a relação dessas empresas com entrega de informações ao governo. A pontuação leva em conta as seguintes categorias: informa sobre tratamento de dados; informa sobre condições de entrega de dados ao Estado; defende privacidade de usuários no Judiciário; adora posicionamento público pró-privacidade; publica relatório de transparência sobre pedido de dados; notifica usuários sobre pedido de dados.

O estudo foi baseado nos contratos de prestação de serviços, relatórios de sustentabilidade e documentos públicos disponíveis até novembro de 2017. As empresas escolhidas detêm pelo menos 1% do total de acessos à internet no Brasil. De 2017 para cá, mais empresas foram adicionadas ao estudo. Antes, só entrava quem tivesse pelo menos um décimo do mercado.

O único quesito em que nenhumas das empresas conseguiu atingir qualquer nível de satisfação foi a notificação dos clientes sobre pedidos de dados realizados pelo governo.  Em telefonia fixa, a empresa com o pior conjunto de notas foi a Net. Já em comunicações móveis, a Nextel atingiu o menor posicionamento. Ambas informam apenas parcialmente as condições de entrega de dados a agentes do Estado.

A Vivo foi marcada pela organização do estudo como um exemplo satisfatório de transparência de dados. Parte disso se deve ao centro de privacidade da operadora. “(Esse centro) traz informações interessantes e razoavelmente completas por uso de dados da empresa, e isso pode ser um exemplo a ser seguido”, afirma Francisco Brito Cruz, diretor do Internet Lab. Apesar disso, Francisco afirma que a Vivo não terá a mesma nota no ano que vem se continuar a divulgar o relatório de transparência de informações apenas em espanhol (língua original da controladora Telefônica).

Confira o resultado do estudo na tabela elaborada pelo projeto:

Créditos: Internet Lab

 

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