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Comunicação

Lancamento do Grupo de Atendimento lota teatro

Em evento concorrido na Faap, e com uma pitada de polêmica, Marcio Oliveira e Marcelo Passos apresentam entidade ao mercado


5 de abril de 2013 - 12h49

Com lotação para 500 pessoas, o Teatro da Faap foi pequeno para o lançamento oficial do Grupo de Atendimento, que precisou abrir uma outra sala com telão para cerca de 100 pessoas. O aperto demonstra o quanto o mercado esperava por uma entidade para o único setor de uma agência que ainda não tinha representação. “Este é um dia histórico. A vida inteira eu ouvi que o atendimento era um generalista e que tinha que entender de tudo. Mas o atendimento é muito específico e tem uma posição clara, que é a de entender de negócios. Por isso, o lançamento do GA com foco em educação”, discursou Marcelo Passos, da Africa, presidente da entidade.

“Faltava ao mercado uma entidade como essa. A quantidade de pessoas aqui demonstra a carência que existia”, afirma Luiz Lara, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap).

A plateia recebeu representantes das principais entidades do mercado publicitário brasileiro, como Lara e Orlando Marques, este, futuro presidente da Abap, Caio Barsotti, presidente do Comitê Executivo das Normas Padrão (CENP), Rodrigo Lacerda, vice-presidente da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), Eduardo Lorenzi, presidente do Grupo de Planejamento e Luiz Fernando Vieira, presidente do Grupo de Mídia. “Damos o nosso total apoio à iniciativa do GA. O Grupo de Mídia nasceu há 45 anos com a mesma missão de valorizar e capacitar os profissionais do setor. O atendimento começa essa missão hoje e acredito que eles têm metas similares”, apontou Vieira.

Vice-presidente do GA, e presidente no segundo mandato dentro de dois anos, Márcio Oliveira, da Lew´Lara\TBWA, afirma que sua missão será colocar em pé os cursos da entidade, a primeira grande iniciativa do grupo que sairá do papel. “Esperamos iniciar as primeiras turmas ao final de abril, reunindo duas turmas de 30 alunos”, informa. “Teremos módulos de venda e apresentação, administração de crises, gestão de pessoas, liderança e negociação. Para esta última, teremos uma apresentação do Major Miranda, que negociou a libertação no sequestro do Silvio Santos. Queremos trazer essa experiência de negociação para o dia a dia das agências. E teremos o mesmo sistema para todas as outras cadeiras”, explica. Em breve, o GA deverá ajudar na publicação de um livro sobre atendimento, além de estabelecer parâmetros para “pastas” de cases, que substituiriam com maior profundidade os currículos dos profissionais do setor.

Em discurso, Nizan Guanaes, Chairman do Grupo ABC, também elogiou a iniciativa. “Esse grupo tem que falar não só com o mundo da propaganda, mas também com os outros segmentos da economia. Não pode ficar restrito”, afirmou, em uma sugestão prontamente compartilhada por Passos e Oliveira.

Tensão entre ABA e Guanaes
Lacerda, da ABA, afirmou em sua explanação que o profissional de atendimento precisa se adaptar a novos tempos em que a quantidade de interlocutores cresceu, tanto dentro da agência, quanto no anunciante. “Eles precisa saber lidar com o diretor de vendas, que tem como meta um comercial que fale só sobre preços, e também com o de marketing, que deseja construir um grande case de marca. E, agora, tem que conversar com o setor de compras, que assumiu um papel de vilão por querer o maior desconto possível. Mas trata-se de mais um elemento interno que ele precisa saber entender”, apontou.

Inquieto em sua cadeira, Guanaes guardou a resposta para seu discurso. “Precisamos defender a indústria. Temos prazos que são ridículos e que quando chegam, já chegam com atraso”, afirmou. “Os anunciantes não podem tirar o pior de nós. Parece que quanto maior é o anunciante, o pior ele quer tirar das agências”, completou.  

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