Liga propõe pesquisas ?criativas?

Meio & Mensagem
5 de agosto de 2013 - 12h43

Quando trabalhava na equipe de Fernand Alphen, então diretor de planejamento da F/Nazca S&S, Gabriela Bottura pediu R$ 2 mil para alugar uma Kombi e vender macarrão instantâneo próximo a faculdades para pesquisar hábitos de consumo de Cup Noodles. Surgia ali uma inquietação para, sempre que possível, adotar metodologias mais criativas — e eficazes — para chegar a insights relevantes para seus clientes.

Em 2010, quando deixou a agência para se dedicar a este tipo de trabalho de forma independente, a publicitária trabalhou para algumas agências de publicidade. O crescente volume de trabalho levou Gabriela a se juntar, há um ano, a Alice Whately (com quem trabalhou na F/Nazca e que estava na consultoria A Ponte, focada em classe C) e criar a Liga.

A Alice cabe estruturar e comandar a logística por trás dos projetos, agora também realizados diretamente para anunciantes (sem, necessariamente, intermédio das agências ou relacionados a estratégias de comunicação).

A entrega dos resultados pode se dar em diferentes suportes e plataformas, de documentários a games, passando por livros e revistas (esta, uma das modalidades escolhidas para projetos de marcas como Skol, Trident e as incorporadoras Yuny e Stan, clientes da Taterka, agência parceira da Liga). “Costumamos fazer projetos mais rápidos para agências, e outros mais longos para anunciantes”, afirma Alice.

Elas finalizaram, há poucos meses, um dos maiores feitos até aqui (foram 17 no último ano): uma pesquisa sobre hábitos de consumo encomendada pela Visa e pelo Bradesco. O modelo de trabalho, com colaboradores contratados por projeto, torna a equipe enxuta: além das sócias, a empresa tem apenas duas funcionárias fixas.