Rivalidade Brasil e Argentina inspira marcas durante a Copa

16 de junho de 2018 - 7h00

Ninguém sabe ao certo quando surgiu a rivalidade entre o Brasil e Argentina. Especialistas já reportaram que essa diferença teve origem política e econômica em disputas pela hegemonia da América do Sul. No esporte, estima-se que a rixa teve origem nas primeiras duas competições entre os países e nas copas a partir de 1970. Com contextualização ou não, o fato é que essa brincadeira virou praxe de toda a Copa do Mundo e a deste ano não é diferente.

Para a estreia dos hermanos no evento, marcada pela partida contra Islândia neste sábado, 16, a Skol decidiu fazer um apelo ao país nórdico propondo uma troca. A Carlsberg, marca de cerveja vendida na região nórdica de propriedade da ABInbev, vai distribuir gratuitamente sua cerveja aos islandeses sob a condição que a seleção islandesa vença a argentina no jogo de sábado. A Skol se apoia no fato de que o som de brinde dos islandeses é “Skal”, pronunciado como o nome da marca. A campanha contempla ainda peças de mobiliário urbano, anúncios impressos criados pela F/Nazca Saatchi & Saatchi, que assina a comunicação.

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Enquanto a Skol incentiva a distribuição do produto para fora do Brasil, o Guaraná Antarctica, da Ambev, fechou as portas para a exportação. Em campanha criada também pela F/Nazca Saatchi & Saatchi, a marca anuncia que não vai mais exportar o produto para nenhum país até o fim do mundial e um dos filmes mostra o ex-jogador argentino Claudio Caniggia tentando enganar o garçom fingindo que é brasileiro para conseguir uma garrafa de Guaraná. O garçom faz uma série de perguntas para o Caniggia e não cede ao argentino. 

“Esse é o jeito Guaraná de torcer, passar confiança e fortalecer ainda mais o elo entre o refrigerante mais brasileiro de todos, a seleção e os nossos torcedores”, contou Jaqueline Barsi, gerente de marketing de Guaraná Antarctica, em comunicado.

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Carregando o nome de um dos maiores jogadores da história da Seleção Brasileira, o Café Pelé também decidiu provocar os argentinos. A marca fez uma degustação de seu café em pontos da capital Buenos Aires e teve respostas positivas dos entrevistados. Quando os consumidores foram apresentado ao nome da marca, a maioria das reações foram de raiva e desapontamento. Um ou outro entrevistado gostou da brincadeira. A J. Walter Thompson assina a campanha.

“Nossa estratégia é colocar Café Pelé no centro dessa rivalidade sadia e mostrar a qualidade do nosso café de uma maneira descontraída, através dessa competição que atravessa anos e já é uma tradição entre os dois países”, disse Débora Bertolozzi, gerente de marketing na JDE Brasil, detentora da marca, em comunicado.

*Imagem no alto: Clive Rose/GettyImages