Vivo reflete sobre o impacto do celular nas relações amorosas

Beatriz Polido
6 de junho de 2025 - 8h28

Campanha incentiva as pessoas a encontrarem o equilíbrio em sua relação com a tecnologia (Crédito: Divulgação)

A Vivo dá continuidade ao movimento “É tempo de mudar seu tempo com o celular” com o lançamento de um filme para o Dia dos Namorados, comemorado em 12 de junho.

Criada pela Galeria, a campanha provoca uma reflexão sobre o uso excessivo de telas, convidando os espectadores a se dedicarem mais aos pequenos momentos ao lado de quem se ama. 

“É um filme sobre amor, sobre presença, sobre a escolha diária de estar. Ficou claro para mim o quanto era importante entrecortar momentos únicos e cenas mínimas, íntimas, do cotidiano — porque o amor é feito disso: do que transborda e do que é quase silêncio, do riso e da pausa, do tudo e do quase nada, naquele espaço entre o que é imenso e o que é só detalhe”, explica Ariela Dorf, diretora do filme.

A trilha sonora Not enough time, do INXS, diz que estar apaixonado faz o tempo parecer mais curto e conecta essa sensação à importância de viver cada momento com presença. 

O anunciante escolheu um casa da vida real para protagonizar o filme, na intenção de trazer a intimidade desejada para a campanha. Ariela explica que as cenas tiveram espaço para espontaneidade e improviso, de forma a transmitir a conexão genuína de um relacionamento amoroso.

“A estética e o roteiro do filme são, essencialmente, um convite à conexão. Um lembrete delicado e, ao mesmo tempo, tão necessário, de que estar inteiro ao lado de quem se ama talvez seja a coisa mais simples… e mais rara dos nossos tempos”, reflete Ariela.

O alerta para a vida fora das telas

Marina Daineze, vice-presidente de comunicação e sustentabilidade da Vivo explica que a ideia do filme, bem como de toda a campanha, é mostrar que o uso excessivo de telas provoca o distanciamento entre casais e afeta a qualidade das relações.

Diversos estudos acadêmicos comprovam isso: segundo a psicoterapeuta Esther Perel, a dependência de interações digitais está substituindo conexões humanas autênticas, o que prejudica as habilidades sociais. Outro impacto negativo é a busca incansável por conexões digitais, que causam uma sensação de solidão.

“Queremos que as pessoas se identifiquem com este convite de equilibrar o tempo de uso, reconhecendo nas cenas o seu próprio relacionamento e que possam refletir como têm convivido com a tecnologia em momentos que remetem à simplicidade e à intimidade”, afirma Marina.

Mesmo sendo uma empresa de tecnologia, a vice-presidente explica que a Vivo não abre mão de discutir temas relevantes para a atualidade. “Mesmo que à primeira vista eles pareçam antagônicos com nosso próprio negócio, o movimento ‘É tempo de mudar seu tempo com o celular’, é uma atitude coerente com os novos tempos e que demonstra confiança e cuidado com os clientes”, diz.

Recentemente, a empresa lançou um filme ao som de Jealousy, jealousy, de Olivia Rodrigo, que aborda sobre relacionamento tóxico. Segundo Marina, o índice de engajamento e compartilhamento foi um dos maiores dos últimos anos. “Essa é uma conversa que a gente considera essencial para o nosso tempo, em função dos efeitos nocivos do uso excessivo de telas. Decidimos abordar o tema de diferentes ângulos, para que possamos impactar as pessoas a ponto de ajudá-las a mudar essa relação”.

O movimento começou em 2024, e faz parte da plataforma “Futuro Vivo”, que incentiva as pessoas a cuidar da vida e da natureza, e a ter uma relação mais saudável e equilibrada com a tecnologia.

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