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Portland chega ao mercado como incubadora de novos talentos

Startup multidisciplinar encabeçada por universitários vai oferecer projetos pontuais para marcas e agências


5 de setembro de 2017 - 13h25

Em um contexto onde marcas cada vez mais param para ouvir a voz dos jovens, uma nova startup começou a funcionar nesta segunda-feira, 4, com a proposta de conectar o mundo publicitário aos anseios das novas gerações. A Portland, encabeçada pelo publicitário Bruno Höera, vai funcionar como uma “equipe freela”, encabeçada por universitários, para agências e marcas que tiverem projetos pontuais.

Mais do que uma empresa júnior tradicional, o objetivo da Portland é rentabilizar trabalhos e desenvolver uma nova geração de publicitários, que receberão briefings de clientes em busca de projetos a preço mais justo. O coletivo é comandado por Bruno e formado por sete universitários com diferentes backgrounds, escolhidos a partir de um pitching de projetos.

“Vamos pegar ideias das pessoas, transformar em projetos e vender para marcas para poder concretizá-las, como se fosse um banco de inovação. Algumas agências precisam de pessoas para trabalhar em projetos muito pequenos ou que não são rentáveis, e nós podemos fazê-los”, diz Bruno, que já atuou nas áreas de planejamento e mídias sociais de agências como DM9 e Banco de Eventos.

A agência vai funcionar com pilares de desenvolvimento profissional e pessoal: os trainees terão aulas de yoga, oratória e styling para trabalhar o networking e posicionamento, e no lado profissional, serão conectados a profissionais do mercado e especialistas que  farão workshops e atuarão como consultores no desenvolvimento dos projetos. No momento, a Portland já conta com cerca de seis clientes – cujos nomes e projetos ainda não podem ser divulgados. Já entre os parceiros para consultoria estão profissionais da Artplan, Google e Africa, além de produtores audiovisuais e fotógrafos.

Em um mercado que pede profissionais com diferentes vivências, a proposta é abarcar também os valores da diversidade de gênero, sexual e étnica. Para escolher os talentos, Bruno abriu um processo seletivo que tinha como mote o “propósito” e contemplava jovens de diferentes origens e universidades, diferentes das mais conhecidas no mercado. “A ideia é muito baseada no momento em que vivemos hoje, em que muitas empresas e marcas têm falado sobre diversidade, mas sabemos que internamente ela não existe e acaba virando algo hipócrita”, disse.

Ele afirma que o modelo de remuneração também vai ser flexível: apesar de serem estagiários, os jovens profissionais ganharão uma espécie de bônus, além da bolsa-auxílio, de acordo com a sua participação em cada projeto, ajudando inclusive a definir a distribuição da receita por projeto. Outra premissa é que agências possam procurar na Portland seus futuros talentos.

Confira a proposta da agência abaixo:

 

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