Guardian relata lucro de £ 22,7 milhões
Resultado é referente ao ano fechado em março e representa crescimento das receitas digitais, amortizando prejuízos nos negócios em impresso
Resultado é referente ao ano fechado em março e representa crescimento das receitas digitais, amortizando prejuízos nos negócios em impresso
Meio & Mensagem
16 de julho de 2013 - 12h29
O Guardian Media Group, que publica os jornais The Guardian, The Observer e seus derivados online, fechou os números do primeiro trimestre de 2013 e reportou nesta terça-feira, 16, lucro de £ 22,7 milhões antes de juros, impostos e amortização – o equivalente a R$ 76,64 milhões. O número foi comemorado diante da perda de £ 44,2 milhões no mesmo período anterior e de £ 75,6 mi em 2012 em geral.
Boa parte do resultado é decorrente do corte de £ 17 milhões de custos e do aumento de 28,9% no faturamento de produtos digitais, cuja receita atingiu £ 55,9 mi no período. A receita geral do grupo teve leve crescimento de 0,97%, de £ 194,4 milhões para £ 196,3 mi.
A receita decorrente de digital display e outros formatos patrocinados cresceu 39% no período, chegando a £ 25 milhões; a de classificados online, aumentou cerca de 30%, chegando a £ 16 mi; e assinaturas digitais e e-commerce chegaram a £ 15 mi, aumento de 15%.
Tais resultados ajudaram a diminuir a perda anual em cerca de £ 30,9 milhões – no período anterior foi relatado perda de 44,2 mi, um corte de 30% em despesas. O balanço ajuda a recuperar a queda na circulação – cerca de 11% no período para o Guardian e 13% do Observer. Se por um lado a redução acarretou na perda de £ 11 milhões em publicidade e vendas, determinou também a economia de £ 9 milhões em impressão.
No período também foram dispensados, num programa de demissões voluntárias, 60 dos 650 funcionários do corpo editorial, acrescentando mais uma economia de £ 3 milhões. Segundo o grupo, os números são resultado direto das expectativas de cortar totalmente £ 25 milhões de sua base de custos – o equivalente a R$ 84,62 mi – até 2015/2016.
Em nota no próprio guardian.co.uk, o diretor executivo do grupo, Andrew Miller, destacou que os números representam um “golpe certeiro” da estratégia digital da empresa. “Começamos nosso compromisso de (fortalecer) o digital mais cedo que a concorrência, e agora estamos colhendo os benefícios”, disse.
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