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The Economist cria seção dedicada à China

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The Economist cria seção dedicada à China

Última iniciativa semelhante foi há 70 anos, quando lançou espaço para cobertura dos EUA


30 de janeiro de 2012 - 3h23

A revista The Economist anunciou na edição desse sábado, dia 28, que começa a dedicar uma seção exclusiva para cobertura da China. Segundo a publicação, é a primeira vez que a abertura de um espaço fixo acontece desde 1942, quando a revista passou a cobrir o mercado norte-americano. “A principal razão é que a China é hoje uma superpotência econômica e está se tornando, rapidamente, uma força militar capaz de deixar a América inquieta”, explica a publicação, em seu texto de apresentação da nova seção.

Para inaugurar o espaço, a revista britânica publicou uma reportagem de capa sobre o país emergente, ressaltando o desenvolvimento surpreendente da economia chinesa após a abertura econômica por Deng Xiaoping nos anos 1980, mas apontando os gargalos democráticos que o país enfrenta. Sob o título “China e o paradoxo da prosperidade”, a revista aponta, como uma das razões para a cobertura permanente do chamado “império do meio” o fato de que  “esta é uma questão de interesse não apenas intelecutal para fora da China”, publica a revista. “Se o país continuar como um colosso autoritário, estagnar-se, desintegrar-se ou, como gostaríamos, tornar-se mais livre e próspero, isso vai determinar tanto o futuro da China quanto a forma como o resto do mundo também vai ser”.

A tradicional revista britânica também vai lançar um blog dedicado a temas chineses e convidou seus leitores a participar de um concurso que escolherá o nome do novo espaço no site da publicação. A revista já havia recebido 700 sugestões e comunicou que continua recebendo sugestões até o final desta semana. Na tarde desta segunda-feira, 30, quatro das dez matérias mais lidas eram sobre o país asiático.

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