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Mídia

YouTube quer mais conteúdo premium

Portal de vídeos investe em produção original e menos amadorismo para aumentar rentabilidade


19 de abril de 2012 - 10h44

O maior portal de vídeos do mundo depende, atualmente, de conteúdo amador, enviado pelo usuário. Para tentar capitalizar sua enorme audiência, o YouTube quer ter conteúdo premium, gerado por profissionais.

Exemplo disso é o investimento de US$ 100 milhões nos 96 Original Channels, projeto lançado no ano passado pelo portal nos EUA para valorizar – e monetizar – o conteúdo. Entre os Original Channels, estão, por exemplo, conteúdo gerado pelo The Onion (jornalístico de notícias falsas) TED (palestras multidisciplinares) e Reuters (canal da agência de notícias que tem linguagem especialmente desenvolvida para internet). O YouTube não tem, a princípio, intenção de desenvolver Original Channels no Brasil.

Dos dez vídeos mais vistos no ano passado, seis foram produzidos profissionalmente. Em evento no País, o diretor de global platform partnerships do YouTube, Francisco Varela, afirmou que as apostas do portal são nos dispositivos móveis (10% dos acessos vêm de celulares e tablets) e nas smart TVs. Para o Brasil, Varela diz que o YouTube já produz conteúdo premium em eventos como Rock in Rio e Carnaval do Rio e de Salvador.

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