França abre investigação sobre motores a diesel da...

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Mariana Stocco
13 de janeiro de 2017 - 11h39

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A Renault se tornou o novo alvo do efeito cascata desencadeado pelo escândalo envolvendo os motores a diesel da Volkswagen. Nesta quinta-feira, 12, procuradores franceses abriram uma investigação preliminar para apurar a fabricante francesa, que já perdeu cerca de 1.5 bilhões de euros no seu valor de mercado, de acordo com a Bloomberg.

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O caso foi aberto no mesmo dia que as autoridades americanas abriram um caso contra a Fiat Chrysler, sob a acusação de implementação de softwares para burlar os testes nos modelos a diesel. A Renault, que não vende carros nos Estados Unidos, encara alegações que os carros são um perigo devido ao nível de emissão de poluentes, segundo a porta-voz da promotoria.

“Nós estamos acompanhando o que aconteceu com a Volkswagen em setembro de 2015, com a Renault em janeiro de 2016 e com a Fiat ontem: esses são tópicos que assustam, já que eles têm possibilidade de causas penalidades extras”, afirmou o analista da Natixis, George Dieng à Bloomberg.

As ações da terceira maior fabricante europeia caíram 6 pontos na bolsa de Paris, o que fez com que o valor da empresa no mercado caísse 1.5 bilhões de euros. Em janeiro de 2016, a empresa já havia sofrido uma baixa em suas ações quando oficiais do governo investigaram a frábica em Boulogne-Billancourt. A medida também fazia parte de uma investigação de fraude do governo.

Em nota, a Renault afirma que seus veículos estão de acordo com todas as regras francesas e da União Europeia. “Os veículos da Renault não são equipados com software fraudulento que afeta os sistemas de controle de poluentes”, afirmou a fabricante.

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