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Bolsonaro promete rever contratos de publicidade de estatais

Presidente eleito disse ter tomado conhecimento de que a Caixa teria investido 2,5 bilhões em publicidade; banco rebate informação


14 de dezembro de 2018 - 12h30

Crédito: Pedro Ladeira-Folhapress

Na noite dessa quinta-feira, 13, o presidente eleito Jair Bolsonaro usou as redes sociais para comunicar que, em seu governo, irá rever os contratos de publicidade de estatais. Em uma postagem no Twitter, Bolsonaro disse ter tomado conhecimento dos investimentos da Caixa em publicidade e patrocínio em 2018 e classificou os valores como absurdos.

“Tomamos conhecimento de que a Caixa gastou cerca de R$ 2,5 bilhões em publicidade e patrocínio neste último ano. Um absurdo! Assim como já estamos fazendo em diversos setores, iremos rever todos esses contratos, bem como os do BNDES, Banco do Brasil, SECOM e outros.”, escreveu o presidente eleito.

Em comunicado enviado à imprensa, a Caixa rebateu os valores descritos por Bolsonaro na rede social. Segundo o banco, “o orçamento projetado para a publicidade, patrocínio e comunicação foi de R$ 685 milhões” e “o valor gasto até novembro foi de R$ 500,8 milhões”. Veja a íntegra do posicionamento do banco:

“A Caixa Econômica Federal esclarece que segue os ritos legais previstos na legislação e acompanhamento de órgãos de controle externo. O orçamento com recursos do banco projetado para ações de publicidade, patrocínio e comunicação do banco em 2018 foi de R$ 685 milhões, sendo realizado até novembro de 2018 de R$ 500,8 milhões. A CAIXA reforça que as ações de comunicação do banco voltadas para alavancagem de negócios, produtos e serviços, vêm sendo reduzidas desde o ano de 2016″.

Até o final de 2016, todas as informações sobre compra de mídia feitas pelo governo federal eram centralizadas em um único sistema, controlado pelo Instituto de Acompanhamento de Publicidade (IAP). O órgão, no entanto, encerrou suas atividades em março do ano passado por uma série de razões, inclusive problemas de custos de manutenção. Como o governo, através da Secom, não encontrou uma solução para financiar esta estrutura, o patrimônio do IAP foi transferido para o Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp).

Em fevereiro de 2018, a Caixa concluiu seu edital e manteve a parceria com as três agências que já realizavam sua comunicação: Artplan, Nova/sb e Propeg.

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