CEO da Ketchum aponta morte das promessas
Para Rob Flaherty, foi-se o tempo em que o papel de uma agência de RP era o de esconder informações
Para Rob Flaherty, foi-se o tempo em que o papel de uma agência de RP era o de esconder informações
Felipe Turlao
28 de agosto de 2012 - 12h45
Foi-se o tempo em que o papel primordial de uma agência de relações públicas era o de esconder informações sobre seus clientes ou de divulgá-las apenas no momento mais conveniente.
Em tempos de livre circulação de informações pelas redes sociais, as empresas do setor precisam se preocupar muito mais com o cumprimento daquilo que a marca-cliente prometeu do que com a criação de promessas. A análise é de Rob Flaherty, que assumiu ao final de junho o posto de CEO da Ketchum, sexta maior empresa do mercado de RP no mundo, com receitas de US$ 414 milhões em 2011, segundo dados do Advertising Age.
No decorrer dos últimos anos, um de seus principais papeis na companhia onde atua desde 1989 tem sido o de expandir o negócio da empresa para outros países. Com 40% das receitas de fora dos Estados Unidos, a empresa já se movimentou em aquisições e investimentos nos outros três países do BRIC. Agora, diz Flaherty, é a vez do Brasil.
Durante visita na qual ele avaliou os investimentos que serão feitos por aqui, o executivo conversou com o Meio&Mensagem sobre as mudanças brutais pelas quais passa o mercado de relações públicas, como reflexo de mudanças na mídia e nas agências.
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