E se o leilão de libra fosse concorrência publicitária?
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Meio & Mensagem
29 de outubro de 2013 - 11h09
Em meio às celebrações do Governo brasileiro com o leilão do filé do pré-sal que teve a participação recorde de um consorciozinho só, imaginei o dia em que um grande cliente abrirá licitação e ficará batendo lata à espera de quem aceite suas regras.
Vendo os malabarismos financeiros da economia brasileira pra fingir que está tudo bem, não pude deixar de lembrar os esforços feitos pelas agências de comunicação com o nobre objetivo de ficarem bem na foto e preservarem (talvez elevarem) suas posições no ranking.
Todo achatamento tem limite, toda enganação também. O hábito de espremer orçamentos, taxas de remuneração, coeficiente de inteligência dos colaboradores, padrão de qualidade e prazos, tirou o caldo que podia tirar e tem deixado muita empresa no bagaço. O que era um mercado com brilho nos olhos, graças às políticas de achatamento, tá ficando cada vez mais obviamente chato. Igualzinho a esse país esquisito, que se fantasia de futuro, mas insiste em andar pra trás.
Vale a pena endurecer o jogo, estabelecer limites e exigir respeito. Não é só pelos 20 por cento, é pelo direito de… você sabe.
Adilson Xavier é publicitário e escritor
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