Isobar reconfigura funções criativas com novos talentos
Mirando maior representatividade e atender a diversos processos criativos, agência renomeia funções de acordo com aptidões dos talentos
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Isabella Lessa
16 de dezembro de 2020 - 16h08
A Isobar acaba de reformular a área de criação por meio de contratações e renomeações de cargos. O movimento se estenderá a toda a agência e é uma resposta a várias transformações simultâneas na indústria: mudanças em processos na linha de produção das agências, ascensão de conteúdos produzidos por grupos independentes e o caráter cada vez mais híbrido dos profissionais de comunicação.
Essa conjunção de fatores, combinadas à necessidade latente de entregar olhares contemporâneos às marcas, orientou a contratação de novos profissionais para o time comandado por Danilo Janjacomo, vice-presidente de criação. “O modelo por meio do qual operávamos não é mais suficiente, as pessoas estão fazendo muito mais coisas. Isso vai ao encontro de um modelo mais flexível que consegue aproveitar tudo o que a pessoa sabe fazer”, explica. Além disso, ele pontua que as agências estavam estruturadas na entrega de mídia e, agora, são necessários mais processos de produção de acordo com a realidade de cada cliente.
Com isso em mente, a Isobar contratou novos profissionais com cargos que traduzem quais serão suas respectivas entregas: Vinicius Chagas (ex-Ogilvy), assume o papel head de design de conversas, Carol Rosa (ex-VMLY&R)
passa a responder como head de contexto e fala, Fernanda Ferrão (ex-CuboCC, começa a atuar como arquitetura de ideias e conexões, Hannah Prado (ex-Y&R, assume como creator de visuais conectados e Leticia Holanda (ex-Y&R) passa a atuar como creator de contexto e fala.
“Tem nomes de funções que mudamos a partir das conversas com as pessoas. O ato de renomear cargos dá um direcionamento do que a pessoa faz de fato. Temos essa visão clara de comunidade criativa com a representatividade necessária”, diz Danilo. De acordo com ele, o digital deu vazão à produção de mensagens, do ativismo ao entretenimento, por grupos que antes não eram representados pela publicidade. “As agências têm de fazer parte da sociedade e as marcas têm de se incorporar às pautas contemporâneas”, avalia.
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