Facebook e Snapchat, onde nasce a disputa?

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Facebook e Snapchat, onde nasce a disputa?

A concorrência que tem feito as plataformas imitarem umas as outras surgiu em 2011 quando Evan Spiegel criou o aplicativo do fantasma


3 de agosto de 2016 - 13h35

O Instagram virou meme nas redes, nesta terça-feira, 2, após ter anunciado um novo recurso para que os usuários publiquem “fotos e vídeos da vida real” que se autodestroem dentro de 24 horas. Algo muito semelhante ao principal formato do concorrente Snapchat. Acusado de copiar o rival, o CEO do Instagram, Kevin Systrom, disse, em entrevista ao TechCrunch que seu rival merece todo o crédito. “Quando você é inovador, isso é ótimo. Assim como o Instagram merece todo o crédito por trazer os filtros de imagens à tona. Não é sobre quem inventou algo. É sobre um formato, e como você o leva para sua plataforma.”

No início de julho, também como forma de concorrer com o Facebook, o Snapchat lançou o “Memories” recurso que permite salvar snaps e postar novamente, o que para muitos usuários tiraria a essência que fez a plataforma popular. Em março, foi a vez de o Facebook anunciar o lançamento de filtros personalizados e animados. “Não só o Facebook, todas as plataformas que concorrem direta ou indiretamente com o Snapchat estão de olho em como podem lidar com isso. Mas os consumidores parecem estar usando o Snapchat e o Facebook para fins muito diferentes”, diz Catherine Boyle, analista-chefe da eMarketer.

Essa disputa cada vez mais clara possui um fundamento histórico. Em 2011, no ano em que nasceu, o Snapchat, aplicativo de vídeo e foto criado por Evan Spiegel, foi cobiçado pelo Facebook. Na ocasião, Marck Zuckerberg, fundador do Facebook, chegou a oferecer US$ 3 bilhões pelo aplicativo. A oferta foi prontamente recusada por Evan que em entrevista à Forbes, em 2014, revelou o motivo: “o negócio por um ganho de curto prazo não era muito interessante”. Em maio deste ano, a empresa foi avaliada em US$ 20 bilhões. O Twitter, criado em 2006, valia US$ 13,9 bilhões na terça-feira passada, 26 de julho.

O Snapchat é sim uma ameaça para o Instagram e também para o Twitter. De acordo com Catherine, o aplicativo, atualmente com 150 milhões de usuários, deve ultrapassar os 310 milhões de usuários do Twitter até o fim do ano. O grande problema da disputa, no entanto, vem provocando criticas por parte dos usuários que afirmam que no afã de competir as redes estão perdendo suas essências.

A íntegra desta matéria está publicada na edição 1721, de 1º de agosto, exclusivamente para assinantes do Meio & Mensagem, disponível nas versões impressa e para tablets iOS e Android.

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