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A primeira baixa da CBF após a Copa do Mundo
Volkswagen não é mais patrocinadora da seleção brasileira de futebol
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Fernando Murad
7 de agosto de 2014 - 6h35
A reformulação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após o desempenho abaixo da crítica da seleção na fase final da Copa do Mundo parece que não vai se restringir apenas a comissão técnica. O time de patrocinadores da entidade sofreu uma baixa: a montadora Volkswagen, parceira desde 2009.
Apesar de não ter emitido nenhum comunicado oficial, a CBF confirma o fim do relacionamento. O logo da marca alemã, inclusive, já não aparece no site oficial ao lados dos demais parceiros. Questionada sobre o assunto, a assessoria de imprensa da entidade informou apenas que a montadora não faz mais parte do quadro de patrocinadores, mas não explicou os motivos. Procurada pela reportagem, a Volkswagen enviou um posicionamento no qual destaca que o ciclo da parceria chegou ao fim como previsto.
Segundo o texto, "a Volkswagen estabeleceu parceria com a CBF (…) com vistas especialmente à Copa do Mundo no Brasil. Com atributos de uma marca tão integrada ao Brasil e fabricante do modelo Gol, era fundamental estar ao lado da seleção brasileira em uma Copa no País. Assim, conforme planejado, e após o sucesso do patrocínio em dois mundiais, a empresa conclui sua participação de forma muita satisfatória.”
O relacionamento entre as duas chega ao fim no mesmo ano em que a CBF iniciou uma parceria com outra empresa do ramo. Em abril, a Chevrolet confirmou um contrato de cinco anos para dar nome ao campeonato brasileiro das séries A e B. Questionada sobre uma possível negociação para assumir a cota de montadora, a Chevrolet afirmou não ter nenhuma informação sobre o tema. A CBF também não adiantou informações sobre um possível substituto.
A saída da Volkswagen destoa da fase de bonança vivida pela CBF no período pré-Copa do Mundo. Apenas em 2013, a entidade fechou contratos com EF Englishtown, Gol, Seguros Unimed, BRF e Samsung, e renovou com o Itaú. A receita da CBF naquele ano foi de R$ 452 milhões, a maior da sua história. A lista de parceiros inclui ainda Nike, Vivo, Ambev, Nestlé, Extra, Gillette e Mastercard.
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