Microsoft investe US$ 10 mi em centro no Brasil
Microsoft Techonology Center é o segundo e o maior da América Latina e foi feito com a colaboração de 15 parceiros
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17 de janeiro de 2012 - 3h03
O presidente da Microsoft no Brasil, Michel Levy, inaugurou nesta terça-feira, 17, o Microsoft Technology Center (MCT), num investimento de US$ 10 milhões. O MCT é o segundo centro tecnológico da empresa na América Latina (o primeiro foi inaugurado no México há dois meses) e o maior da região. Com a abertura desse centro, a Microsoft contabiliza MCTs em 17 países. O MCT, que fica em São Paulo (SP), tem um ambiente de desenvolvimento, centros interativos nos quais se pode interagir com tecnologias que ainda nem foram lançadas no Brasil, laboratórios de soluções de indústrias (os parceiros e a própria Microsoft), salas multitarefa e treinamento.
O MCT de São Paulo tem um data center com capacidade de armazenamento de 700 terabytes e 360 processadores. Esse data center permitirá que empresas e organizações, clientes ou não da Microsoft, façam simulações nas mais diversas soluções e também dará acesso às tecnologias em versão beta da Microsoft e de parceiros como AMD, Dell, EMC, HP, Intel, NetApp e Nokia. “Queremos fazer desse projeto um centro de efervescência do conhecimento. Não há filtro para empresas – tanto faz se for uma instituição pública ou privada, se for uma startup ou uma grande empresa”, afirma Levy.
Para as simulações, o MCT conta com uma equipe de oito arquitetos de tecnologia da informação. O centro do Brasil está diretamente conectado ao Windows Azure na sede da empresa nos EUA. O Azure é a plataforma para execução de aplicativos e serviços baseada no conceito de cloud computing (computação em nuvem). O MCT, explica Levy, é, portanto, é um centro de aplicação de soluções, e não de desenvolvimento de produtos. No Brasil, a Microsoft tem uma unidade própria de desenvolvimento de produtos, separada desse novo centro.
Protocolo de intenções
Simultaneamente à abertura do MCT no Brasil, a Microsoft anunciou a assinatura de um protocolo de intenções com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que prevê a criação de seis aceleradoras de empresas, em seis cidades brasileiras (das quais quatro já estão definidas – São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife), que abrigarão dez startups cada uma. No todo, serão 60 startups que poderão ficar em incubação por até três anos. Essas 60 iniciativas serão selecionadas entre as 2 mil empresas que recebem algum tipo de apoio da Microsoft atualmente.
As 60 startups podem ser dos mais diversos segmentos: educação, varejo, telecomunicações, petróleo e gás, saúde, turismo, agronegócios, esportes, entretenimento, grandes eventos esportivos (em referência à Copa de 2014 e Olimpíada 2016) e games. O MCT, ora inaugurado pela Microsoft, poderá ser usado por essas startups, assim como também estará disponível para ONGs, estudantes e empreendedores de forma geral.
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