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Oportunidades da Copa – Curitiba

Capital paranaense prepara projetos de mídia e agências locais identificam oportunidades no evento


11 de novembro de 2011 - 9h35

Por Antonio Carlos Santomauro

Embora ainda seja difícil prever quais serão suas dimensões, sabe-se que a Copa do Mundo de 2014 deverá gerar negócios relevantes para a economia do Paraná, especialmente na capital, Curitiba, e para o mercado publicitário local. Começam a surgir algumas conversações mais focadas no aproveitamento desse novo campo de oportunidades.

Alguns desses diálogos envolvem a agência Heads, já acionada por empresas interessadas em discutir possíveis parcerias em ações relacionadas à Copa do Mundo. “Fomos procurados, por exemplo, por realizadores de eventos e por empresas de turismo que trabalham para marcas”, conta Gabriela Duarte, diretora geral da Heads, agência sediada em Curitiba e hoje com escritórios também no Rio de Janeiro e em Brasília.

Há também consultas preliminares de patrocinadores da Copa empenhados no desenvolvimento de ações relacionadas ao evento dirigidas ao público do Paraná. “São patrocinadores experientes, sabem que quanto antes começarem a trabalhar em um projeto com tais dimensões, melhor para eles”, pondera Gabriela. “Acredito que esses patrocinadores, assim como seus parceiros de marketing, buscarão agências locais para o desenvolvimento, nos diversos mercados, das ações relacionadas à Copa”, completa.

Grupos locais de mídia também começam desde agora a trabalhar na formatação dos projetos publicitários e comerciais fundamentados na presença da Copa no Paraná. Caso do GRPCOM, controlador, entre outros veículos, da RPC TV (composta por oito emissoras de TV afiliadas da Rede Globo), jornal Gazeta do Povo e Rádio 98 FM.

A emissora de rádio este ano transmitirá pela primeira vez uma Copa do Mundo. “Diferente do que ocorre com a TV, no rádio não há restrições a anunciantes passíveis de conflitos com os patrocinadores do evento ou da transmissão televisiva”, destaca Marcelo Ortiz da Rosa, coordenador de esportes da 98 FM.

O jornal Gazeta do Povo já mantém em seu site uma seção exclusiva para conteúdos relacionados ao evento. “Em 2010 fizemos uma aposta significativa na Copa, com um projeto que, além do jornal, envolveu também revista, web e promoções”, conta Axeu Beluca, gerente de marketing Gazeta – Jornais.

Este ano, o projeto de Copa do Mundo do grupo deve incluir ao menos mais um veículo: o canal de TV paga ÓTV. É que, por serem afiliadas da Globo, que já tem seus próprios patrocinadores para a transmissão do evento, as emissoras de TV aberta do grupo não são envolvidas nesse gênero de projetos.
 

 

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Por ser o Brasil o palco da próxima Copa do Mundo, o aquecimento de mercado já tradicional nos períodos de realização do torneio será ainda mais intenso nessa próxima edição, acredita Leonardo Petrelli, vice-presidente executivo do grupo RIC Paraná (que no meio TV atua como afiliado da Rede Record). “Teremos, por exemplo, mais investimentos do setor turístico”, especifica.

Empresas paranaenses dedicadas ao marketing esportivo começam a ser demandadas para projetos relacionados à Copa do Mundo: um deles é a Copa Coca-Cola, torneio de futebol amador de âmbito nacional implementado na área de atuação da Spaipa (franqueada da Coca-Cola no Paraná e em algumas regiões do interior paulista), pela agência de marketing esportivo Sportion, criada em Curitiba em 2003.

Anunciantes com presença nacional – caso da própria Coca-Cola – respondem pela parte majoritária do investimento em marketing esportivo atualmente alocados no mercado paranaense, observa Francisco Santos, diretor da Sportion. “Mas a Copa deverá fortalecer esse investimento também no mercado local, pois mostrará de perto um modelo muito desenvolvido e bem-sucedido de projeto de marketing esportivo”, prevê.

Leia a reportagem completa na edição Meio & Mensagem Especial Oportunidades da Copa

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