Amazon negocia transmissão da NFL no Prime Video

5 de março de 2021 - 16h45

A Amazon está em negociação com a National Football League (NFL) nos Estados Unidos para adquirir os direitos de transmissão de um número significativo dos jogos das noites de quinta-feira com exclusividade para sua plataforma de streaming Prime Video. Entretanto, os jogos ainda seriam transmitidos na TV tradicional nos mercados locais dos times participantes. Fontes disseram ao Wall Street Journal, que esse acordo representaria a investida mais profunda da liga no streaming.

(crédito: Patrick Smith/getty images)

A empresa já exibe os jogos de quinta-feira à noite da NFL desde 2017, porém divide a transmissão com outras emissoras de TV, como Fox e NFL Network, de propriedade da liga. A Amazon atualmente paga de US$ 75 milhões a US$ 100 milhões para texibir os jogos de quinta-feira, relatou o Journal, citando uma pessoa familiarizada com o negócio.

Se concluído, o novo contrato a ser fechado entre a companhia e a liga de futebol americano não entraria em vigor até depois da temporada de 2022, quando o atual acordo da Fox para o futebol de quinta-feira à noite expira. Os valores pagos pela Fox são de US$ 600 milhões anuais, já se os jogos de quinta-feira forem exclusivos da Amazon, a taxa anual que a empresa pagará pode chegar a US$ 1 bilhão, informou o jornal.

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Os acordos de televisão para as franquias da liga de domingo e segunda-feira com a Fox, CBS, NBC e ESPN devem durar até 11 anos. O acordo da ESPN entraria em vigor após a temporada de 2021-22, enquanto os acordos da Fox, CBS e NBC entrariam em vigor após a temporada de 2022-23. A NFL deve fechá-los na próxima semana, segundo o jornal.

A Amazon tem adquirido direitos de streaming para eventos esportivos nos Estados Unidos e no exterior para aumentar o apelo de seu serviço Prime Video, que é gratuito para quem paga por assinaturas Amazon Prime, um pacote conhecido principalmente por descontos em remessas que incluem streaming de vídeo e música.

A NFL e a Amazon, por meio de porta-vozes, não quiseram comentar.

*Com informações do Advertising Age e Wall Street Journal

**Crédito da imagem no topo: Reprodução