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Mídia

Estudo mede influência de break na compra

Pesquisa qualitativa da RPC apontou que 50% de telespectadores não recomendariam loja de comercial ruim


6 de julho de 2016 - 16h24

Marcos Franco, diretor de marketing da RPC (Crédito: Rubens Nemitz Jr/ Divulgação)

Marcos Franco, diretor de marketing da RPC
(Crédito: Rubens Nemitz Jr/ Divulgação)

A RPC realizou um estudo sobre a eficiência dos filmes publicitários no Paraná e como eles influenciam na decisão de compra do cliente final. A empresa representa o canal de televisão aberta da GRPCom, afiliada da Globo no estado, e fez o estudo junto à Diferencial Pesquisa de Mercado.

Marcos Franco, diretor de marketing da RPC, conta que o principal desafio foi ponderar os dados enquanto estatísticas e validá-los com todo o mercado. “É óbvio afirmar que um filme de melhor qualidade leva melhores resultados para a empresa, mas não tínhamos como medir isso”, explica.

Para isso, foi realizada uma pré-seleção entre agências, anunciantes e produtoras de filmes que seriam propícios para a medição. Mais de 40 representantes foram ouvidos nessa fase, que indicaram 12 peças regionais relativas às indústrias de construção e calçados. Esses profissionais apontaram a importância de vetores como criatividade, direção de arte e qualidade de imagem.

Os filmes escolhidos foram apresentados a 600 consumidores. Os participantes foram questionados quanto a propensão de compra, atendimento, qualidade da loja, se recomendariam aquele lugar e se comprariam nas lojas dos anunciantes. Seus apontamentos qualitativos foram comparados com o do mercado.

No caso da área de materiais de construção, o vídeo melhor classificado teve uma propensão de compra de 61%, diferença de 17% para o último colocado. No quesito atendimento, a diferença foi de 6%; em qualidade, 11%; em compras 14% e em recomendação, 16%.

(Crédito: Fotolia)

(Crédito: Fotolia)

No ramo de calçados, a diferença foi ainda maior quando questionada a compra do produto. O filme melhor avaliado teve uma média três vezes maior que o pior. Quanto à qualidade, a diferença foi de 21%; em recomendação 26%; e em atendimento 18%. Outro destaque é que 50% dos entrevistados não recomendariam a loja com o filme pior classificado.

Uma das conclusões levantadas por Marcos é que a diferença de qualidade percebida pelo consumidor é proporcional à percebida pelo profissional. “Depois de um ano e meio, nós entendemos o que o mercado considera um bom filme publicitário”, explica o executivo. “Conseguimos mostrar de uma maneira estatística que quando você tem um filme melhor, não necessariamente mais caro, você ter um retorno melhor”. A conclusão é que um bom filme publicitário eleva a percepção de valor do produto ou serviço, aumenta a propensão de retorno e constrói uma imagem de marca mais sólida.

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