Twitter cria plano de incentivos para tentar atrair anunciantes

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Twitter cria plano de incentivos para tentar atrair anunciantes

Apesar da medida da plataforma nos Estados Unidos, marcas ainda estão receosas por conta das recentes movimentações da rede social


2 de dezembro de 2022 - 15h00

(Crédito: Shutterstock)

Do Ad Age

O Twitter está tentando atrair as marcas que que interromperam a publicidade na plataforma após Elon Musk ter assumido o controle das operações, em outubro, em um movimento que tem sido chamado de o maior incentivo de publicidade já feio pela companhia.

Apesar disso, esses incentivos não têm sido suficientes para dissipar as preocupações sobre segurança, de acordo com executivos de grandes agências globais.

Provavelmente, esses incentivos fornecidos pela plataforma devem atrair mais as marcas que ainda não reduziram as verbas direcionadas ao Twitter, de acordo com esses executivos.

“No momento, aqueles que decidiram interromper os anúncios continuarão de fora até que as coisas se acalmem”, disse um executivo de mídia à reportagem do Ad Age. “O que já estão na plataforma podem tirar vantagem, mas não vejo ninguém voltando”, completa.

O Twitter disse aos anunciantes dos Estados Unidos nessa quinta-feira, 1, que igualaria os investimentos feitos em dezembro em forma de bônus: se uma marca investir US$ 500 mil na rede social, terá o equivalente a US$ 1 milhão para utilizar em impressões, por exemplo. Caso façam investimentos menores do que esse valor, os anunciantes também serão compensados com percentuais menores.

De acordo com profissionais de agências, esse plano de incentivos teria sido aplicado também no Reino Unido, Japão e em outros mercados pelo mundo.

Outro comprador de mídia que conversou com a reportagem do Ad Age, que também recebeu essa oferta, ressaltou, contudo, que o plano não vale para o Amplify, a solução de publicidade do Twitter que visa colocar os anunciantes em meio a conteúdo premium.

Profissionais de agências dizem que a plataforma tem oferecido esse incentivo a todos os clientes, mas eles não acham que o esforço será suficiente para fazer com que as marcas que suspenderam os investimentos retornem. As agências não mudaram a recomendação feita aos anunciantes, de não investirem na rede social por enquanto, por conta dessa oferta.

As grandes holdings de publicidade, incluindo Omnicom e IPG recomendaram a seus clientes que interrompessem o investimento publicitário na plataforma, citando preocupações em relação à segurança da marca.

As recentes demissões nas equipes de analytics e insights também não ajudaram muito na questão da segurança para as marcas, já que os anunciantes se questionam a respeito de quem cuidará do conteúdo e de brand safety.

“O que virá a seguir para o Twitter ainda é bem obscuro, ainda há muita cobertura negativa da imprensa, incluindo quem está ou não anunciando, preocupações sobre brand safety, além de questões a respeito da estabilidade da operação com a equipe reduzida e outras coisas”, declarou outro profissional de mídia. “Ainda que tudo esteja funcionando normalmente, o último mês realmente corroeu a confiança dos anunciantes. Embora isso possa ser uma oportunidade para alguns, ainda não resolve as outras questões”, diz.

Alguns compradores de mídia previram que ainda mais marcas deixem a plataforma se o Twitter não moldar suas políticas de brand safety, ainda mais porque a rede social nunca foi uma plataforma tão utilizada pelos anunciantes como as da Meta ou o YouTube, do Google.

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