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Qual Agência o Anunciante precisa?

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Qual Agência o Anunciante precisa?

Mesmo antes do Covid-19 o Anunciante alocava parte do seu orçamento em comunicação para gerar vendas. Muitas Agências percebiam erroneamente este pagamento quase como um mecenas que existia para patrocinar a sua Arte, e não como um investimento para gerar incremento de vendas.

e Álvaro Pacheco
24 de abril de 2020 - 8h16

Por Álvaro Pacheco (*)

O grande crescimento mundial da publicidade nos anos 60, ocorreu atendendo a empresas produtoras de produtos de massa, com baixa diferenciação real. Neste mundo, MARCA tinha o valor de gerar maiores margens de lucro entre concorrentes com produtos similares.

No século XXI MARCA segue importante, mas perdeu protagonismo para VENDAS, e poucas Agências entenderam isto. A pressão pelo “digital” tem maior influência dos objetivos do Anunciante do que da discussão sobre os meios.

Creio que a existência de um agente que assessore o anunciante em resolver a delicada equação do melhor uso do orçamento da comunicação, para atender um determinado segmento de público, segue e seguira tendo valor.

Como consequência da popularização da internet, defender conceitos abstratos de valor de um produto (MARCA) se tornou uma tarefa muito mais complexa e dinâmica. O consumidor ficou mais sensível a preço, conveniência e inovação. MARCA segue importante, mas não garante market share como ocorria no século XX.

Mesmo antes do Covid-19 o Anunciante alocava parte do seu orçamento em comunicação para gerar vendas. Muitas Agências percebiam erroneamente este pagamento quase como um mecenas que existia para patrocinar a sua Arte, e não como um investimento para gerar incremento de vendas.

O Anunciante precisa de Agências que o assessorem em conhecer melhor seus Consumidores, para aumentar suas Vendas.

Ambiciona desintermediar os meios, produzindo conteúdo diretamente, assim como controlando ou mesmo desenvolvendo canais de venda. O objetivo é iniciar e manter o engajamento direto, através do first party data, para aprimorar sua oferta e sobreviver na concorrência cada vez mais acirrada.

Não importa o que queremos vender, importa é que existam Clientes que percebam valor e comprem o que vendemos, por um valor economicamente sustentável para nós Agências.

As Agências que entenderem e praticarem este pensamento terão maiores chances de sobrevivência.

(*) Álvaro Pacheco é Gestor de Empresas de Comunicação e Tecnologia.

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