UE é taxada de racista por comercial

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UE é taxada de racista por comercial

Brasileiro, indiano e chinês são ?eliminados? pela força de mulheres europeias; campanha foi suspensa e UE se desculpou


9 de abril de 2012 - 6h40

Um comercial taxado de racista vem levantando polêmica em relação à União Europeia desde o início da semana. O filme foi um lançamento da Comissão Europeia pela propagação do bloco europeu e visava mobilizar, sobretudo via redes sociais, o público jovem de 16 a 24 anos para a importância de um grupo de países forte.

Para expressar tal conceito, o comercial exibe três lutadores representando os países emergentes reunidos sob a sigla BRIC (Brasil, Índia e China), o que dá margem à conclusão de que eles aparentam uma ameaça ao bloco. A UE é representada por uma mulher vestindo roupa amarela e preta, alusiva às estrelas de sua bandeira – que lembra também a personagem de Uma Thurman na franquia Kill Bill.

Os lutadores se “apresentam” à mulher europeia com golpes de lutas típicas desses países – um chinês lutador de kung fu, um mestre indiano de kalaripayattu e um capoeirista brasileiro. Quando este se apresenta, a mulher é cercada por outras 12 cópias suas, numa analogia aos demais membros do bloco europeu. Elas então se sentam em círculo e observam os lutadores desaparecerem, para em seguida se transformarem na bandeira da União Europeia. O vídeo é encerrado com a frase “Quanto mais unidos, mais fortes seremos”, na tradução livre.

Apesar da má repercussão ante a comunidade internacional, um porta-voz da Comissão Europeia afirmou ao jornal inglês The Guardian que a campanha havia sido bem-sucedida junto ao target escolhido, pois gerou repercussão positiva na internet entre os jovens europeus. Ainda assim, lamentou a má repercussão e afirmou não existir qualquer intenção em soar racista. A campanha foi retirada do ar, numa medida bem mais diplomática do que o vídeo veiculado.

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