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YouPix Tank: as marcas e a mídia social

Pesquisa da SixpixContent com influenciadores da rede apontam que anunciantes ainda não entendem a plataforma


24 de janeiro de 2012 - 12h39

O avanço da tecnologia digital deu novos contornos às relações entre consumidores e marcas. Na internet, a velocidade das transformações é ainda mais acentuada, e a cada momento surgem desafios e oportunidades. Uma das mais recentes fronteiras dos anunciantes nas plataformas digitais são as mídias sociais. Mesmo sem ter uma estratégia definida para o ambiente, qualquer marca está presente nas mídias sociais pelos comentários e ações espontâneas dos internautas.

Motivada pela carência de informações e pelo dinamismo dessas novas plataformas, a SixpixContent decidiu ouvir influenciadores da web (pessoas no Twitter e no Facebook com alta leitura e blogueiros com mais de 1,5 milhão de acessos/mês) para saber o que eles acham da atuação das marcas nas mídias sociais. O resultado foi o YouPix Tank, primeira edição de um estudo anual que pretende ajudar o mercado a entender melhor como as marcas podem potencializar o poder das mídias sociais.

Mais do que apontar caminhos, os resultados provocam uma reflexão sobre essa nova ferramenta à disposição de agências e anunciantes. Os influenciadores acreditam que as marcas não entendem as mídias sociais (81% deles). Mas, ao mesmo tempo, consideram que a plataforma é um ambiente propício para as marcas (91,8%) e que as empresas presentes nas mídias sociais obtém retorno sobre seus investimentos (87,1%).

“Estamos num momento de entender possibilidades. É muito sacana colocar a culpa só nas marcas. Ninguém sabe: marcas, agências, pessoas, jornalistas. Não houve um entendimento geral. Mídia social não é um departamento, é conhecimento que pode ser aplicado em diversas áreas”, aponta Ian Black, blogueiro há mais de 10 anos e um dos influenciadores ouvidos.

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Ações na rede

Para 64,4% dos influenciadores ouvidos, o relacionamento é o grande objetivo das marcas nas mídias sociais. “Só 0,5% acha que é a venda, o que não impede que as marcas vendam com sucesso. Mas são casos específicos, condições especiais, como o Ponto Frio, por exemplo. Quando os anunciantes fazem uma ação, eles querem vender mais, mas há uma troca que antes não era possível. É uma via de mão dupla, há interatividade e participação por meio do conteúdo”, analisa Bob Wollheim, sócio fundador da SixpixContent. O Facebook é considerado a melhor plataforma para as marcas se relacionarem com o seu público (segundo 41,7% dos influenciadores), seguido pelo Twitter (36,1%) e pelos blogs e vídeos (cerca de 10% cada um).

A publicação de posts e tuítes patrocinados por empresas é bem aceita pelos influenciadores: 80% deles fazem tuítes pagos declarados. No entanto, mesmo se sentido incomodados ao verificar que um tuíte era pago mas não estava declarado (41,5%), quase um terço dos influenciadores (30,6%) não declara sempre que o tuíte é pago. Já para 69,9%, os tuítes pagos declarados não incomodam seus seguidores. No entanto, 53,3% não dão RTs em tuítes pagos.

“30% ser pago e não mencionar é muito. É um mundo novo, não tem o que pode e o que não pode, e o que é bacana ou não. Há várias contradições. O tuíte pago não incomoda, mas não dá o RT. Eles têm um olhar um pouco diferente dos leitores deles quando eles são os leitores”, analisa Wollheim.

Em relação aos blogs, 81,6% dos entrevistados afirmaram que fariam posts pagos. Mas um em cada quatro não declararia que ele é pago. Na opinião de 29,2% dos influenciadores, seus leitores se incomodam quando leem um post pago em um blog, mesmo que se declare que ele é um anúncio. A maioria da amostra (68%) se incomoda ao perceber que um post pago não está identificado e (67,1%) ao ver um mesmo post pago em vários blogs.

“O tuíte e post pago usam o mesmo conceito do artigo publieditorial. Isso é feito desde 2007. A coisa evolui muito por parte de agências, clientes e, principalmente, blogueiros. Não há problema algum. A pessoa é o próprio veículo. É recomendado que seja sempre divulgado”, conta Black.

Confira a pesquisa na íntegra:

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