Facebook pensa em “legalizar” as crianças

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Facebook pensa em “legalizar” as crianças

Rede social teria solicitado a patente de uma ferramenta que permite aos pais administrarem diretamente as contas dos filhos menores de 13 anos


2 de junho de 2014 - 5h16

Embora o Facebook vete a adesão de usuários menores de 13 anos ao seu sistema, sabe-se que tal regra não impede que jovens de todo o mundo façam seu cadastro na rede social. Ciente dessa irregularidade, o Facebook pretende criar um mecanismo para aceitar esses jovens em sua rede, de forma legal.

Em um pedido de patente arquivado em novembro de 2012 – e que se tornou público na semana passada – a rede social descreveu um sistema que permitiria aos pais autorizar e supervisionar as contas dos filhos na rede social, de acordo com a Lei Infantil de Proteção e Privacidade Online. A regulamentação determina quais sites e aplicativos podem coletar dados de crianças menores de 13 anos, com base no consentimento dos pais.

A rede de Mark Zuckerberg vem demonstrando preocupação com esse aspecto desde junho de 2012, quando começou a testar maneiras de articular as contas das crianças aos perfis de seus pais, para que eles pudessem aprovar a inclusão de aplicativos e de novas amizades. Para a rede social, manter esse público jovem dentro de seu sistema tornou-se uma missão estratégica, sobretudo em um universo que dispõe de um leque variado de comunicadores, como Spachat, Twitter, WhatsApp, Instagram e outros.

Uma pesquisa da Consumer Reports realizada ainda em 2012 estimava que 5,5 milhões de crianças tinham um perfil no Facebook. Pela facilidade em alterar a data de nascimento na hora de fazer o cadastro, a adesão do público menor de 13 anos à rede social sempre foi alta. O desenvolvimento de uma ferramenta de monitoramento teria, portanto, a intenção de estabelecer um certo controle da utilização da rede social por essas crianças e jovens.

Em um comunicado divulgado ao mercado no dia 31, o Facebook disse que o pedido de patente não indica que a companhia focará seu negócio no público infanto-juvenil. “Defensores de segurança infantil, políticos e empresas tem discutido sobre as melhores maneiras de ajudar os pais a manterem as crianças em um ambiente online seguro. Como qualquer outra companhia responsável, nós buscamos maneiras de resolver essa questão, mas um pedido de patente baseado em uma pesquisa de dois anos atrás não indica a realização de trabalhos futuros nessa área”, disse uma porta-voz do Facebook.

Com informações do Advertising Age.
 

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