Agências otimistas para 2018
Estudo trimestral da Fenapro revela que 68,2% esperam um ano melhor
Estudo trimestral da Fenapro revela que 68,2% esperam um ano melhor
Roseani Rocha
29 de janeiro de 2018 - 18h19
Há um ano, a Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro) deu início ao estudo trimestral Visão de Ambiente de Negócios em Agências de Propaganda (Van Pro). Nesta segunda-feira, 29, a entidade divulga os dados relativos ao 4º trimestre de 2017, mas como em todas as edições o intuito era sempre avaliar o período em questão e já fazer projeções para os meses seguintes, os participantes fizeram o balanço dos últimos meses de 2017 e já deixaram claras também suas perspectivas para este início de 2018.
Segundo a pesquisa online, da qual a média de participação é de 150 agências, 68,2% esperam um ano melhor e 25,9% igual a 2017, sendo que os pessimistas são 5,9%. A expectativa quanto a um melhor primeiro trimestre de 2018 foi de 46,6% (sendo que do 3º para o 4º trimestre, a expectativa de melhoria era de 38,8%). Ao longo de 2017, o índice foi registrando melhora. No primeiro trimestre, 38,5% reportavam melhor desempenho, em relação ao período equivalente em 2016. Evoluiu para 40,3% no segundo e 61,5% no terceiro trimestre, até chegar ao percentual agora divulgado.
Considerando o ano de 2017, no entanto, 65,5% acreditavam que ele seria melhor que 2016, mas a realidade foi levemente decepcionante: 57,9% afirmaram ter obtido, de fato, resultados melhores. “Para 2018, há um consenso de que quem sobreviveu aos últimos dois, três anos irá bem neste ano, porque conseguiu adaptar estruturas”, pondera Alexis Pagliarini, superintendente da Fenapro. Existe, segundo ele, um misto de desejo e percepção com base na realidade dos resultados mais recentes.
A pesquisa também avalia questões como volume de concorrências e licitações, além dos setores econômicos mais promissores para as agências. No primeiro caso, o número não registrou grandes variações: 40,4% disseram ter registrado movimento igual ao 3º trimestre e 22% afirmaram ter sentido diminuição.
Já quanto aos setores econômicos mais promissores são destaques o Comércio, seguido de Serviços e Setor Público. No terceiro trimestre, a ordem era Serviços, Comércio e Setor Público.
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