Brasil é campeão de relações duradouras
Grupo Consultores ouviu 323 anunciantes, cuja média de tempo de relação com agências atinge 6,6 anos
Grupo Consultores ouviu 323 anunciantes, cuja média de tempo de relação com agências atinge 6,6 anos
Alexandre Zaghi Lemos
29 de janeiro de 2013 - 10h42
Dos nove países nos quais o Grupo Consultores aplica sua pesquisa agencyScope, o Brasil é o que tem as relações mais duradouras entre anunciantes e agências de publicidade. De 2006, quando a empresa fez seu primeiro levantamento no País, para 2012, o tempo médio de parceria saltou de 4,6 anos para 6,6 anos. Com isso, o Brasil assumiu a liderança do ranking global elaborado pela companhia, à frente de Reino Unido (6,1 anos), Chile (5,2), Argentina (4,5), Espanha (4,5) e China (3,5), países nos quais o mesmo estudo foi realizado no ano passado.
O resultado brasileiro também é melhor que o de outros três países onde a pesquisa foi feita em anos anteriores: Portugal, onde a média foi de 5,5, em 2011; México, com 4,9 auferidos em 2010; e Índia, que marcou 3,6 em 2009.
“A não existência de bureaux de mídia no Brasil faz as relações com as agências serem mais duradouras que a média global. Em outros países, notamos que as parcerias com as agências de mídia são mais longas que as estabelecidas com as agências de criação”, comenta César Vacchiano, CEO global do Grupo Consultores.
O agencyScope Brasil 2012 é a primeira pesquisa da empresa que analisa conjuntamente os mercados de publicidade, digital e serviços de marketing, sendo que neste terceiro campo as ênfases são a promoção e o marketing direto.
Foram entrevistados, entre maio e setembro, 323 profissionais de anunciantes, atuantes em 316 empresas listadas entre as 500 maiores do País, o que permitiu a análise de 619 relações com agências de publicidade – já que vários trabalham com mais de uma parceira. Na média, os anunciantes entrevistados trabalham com 4,4 agências.
Também foram avaliadas 225 relações com agências digitais e 136 com agências de serviços de marketing. O tempo médio de parceria nessas duas áreas cai para 3,65 anos e 4,2 anos, respectivamente.
A reportagem completa está publicada na edição 1.544 de Meio & Mensagem que circula nesta semana.
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