Budweiser “demite” cãozinho do Super Bowl
Marca concluiu que campanha estrelada pelo filhote era admirada pelo público, mas não resultava em vendas de cerveja
Marca concluiu que campanha estrelada pelo filhote era admirada pelo público, mas não resultava em vendas de cerveja
Meio & Mensagem
17 de novembro de 2015 - 3h45
Apesar de fofo, o filhote de cachorro que estrelou as campanhas da Budweiser nas três últimas edições do Super Bowl deve ficar de fora da campanha da marca no evento de 2016. Mais do que isso, o simpático animal não deve voltar tão cedo à final da NFL.
O motivo da decisão da marca de bebidas deve-se a percepção de que a utilização dos filhotes não contribuiu para um aumento de vendas da cerveja. Para o próximo Super Bowl, a Budweiser está preparando uma campanha, cuja abordagem deve ser mais focada no produto.
Nem tudo é tristeza para os amantes dos animais, entretanto. Apesar da saída do cãozinho, a marca deve manter o cavalo Clydesdales, um de seus mais icônicos símbolos. Apesar de não interagir mais com o cãozinho, como aconteceu nos filmes dos anos anteriores, o cavalo deve entrar em cena. “A história do filhote de cachorro não será reprisada em fevereiro, mas os cavalos Clydesdale, ícones da Budweiser, certamente irão aparecer. A Budweiser optou por mensagens bem diferentes nas últimas duas edições do SuperBowl mas compreendemos que o conteúdo focado na qualidade de nossa cerveja era mais eficiente na geração de vendas”, confessou Jorn Socquet, vice-presidente de marketing da A-B Inbev nos Estados Unidos, em entrevista ao Advertising Age. A marca deve dar continuidade ao conceito Brewed the Hard Day, trabalhado ao longo deste ano, que já rendeu resultados mais expressivos de marketing e vendas, segundo o porta-voz. “Nós vamos continuar com esse tom no Super Bowl 50”, revelou.
Em um artigo publicado na Bloomberg, na semana passada, Socquet disse que, apesar de todo mundo ter adorado os cãezinhos, “eles tiveram zero impacto na venda de cervejas” e que esse tipo de anúncios “não iria ao ar novamente por não ser eficiente em vendas. Duas das campanhas que utilizaram os filhotes foram assinadas pela Anomaly e dirigidas por Jake Scott. As peças geraram um enorme buzz nas mídias sociais e conseguiu, por dois anos seguidos, ser eleito o melhor comercial do Super Bowl pelos espectadores e também pelas publicações norte-americanas. Reveja as peças:
Com informações do Advertising Age
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